sábado, 18 de junho de 2016

DIVÃ SURREALISTA

Depois de alguns rolés por palcos alternativos, foi bom voltar a ver uma peça com bastante produção. Mesmo assim, me envolvi menos do que imaginei com "Histeria", do inglês Terry Johnson. Decerto não foi por culpa de Pedro Paulo Rangel, que está sublime - e até parecido fisicamente - com Sigmund Freud. Com total domínio de seus recursos cênicos, Pepê dá um show. Também não foi por causa de Cássio Scapin, que faz o Salvador Dali que existe no imaginário popular: amalucado, narcisista, saltitante. Talvez pela direção quadradinha de Jô Soares, que nunca vai além do correto? Ou pela imensidão do Tuca, quando o texto pediria um teatro mais aconchegante? Preciso analisar.

2 comentários:

  1. O Jô está pegando o Scapin? Ele está em tudo que Jô faz.

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  2. Não,o Scapin é casado com o tb ator Ando Camargo.E o Jô não pega ninguém faz tempo... Sim,toda direção do Jô é chaterrima,tudo no seu lugar,bem produzido e,sem surpresa nenhuma...

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