O que há de errado com a Áustria? O país já produziu Adolf Hitler e pelo menos dois casos escabrosos de mulheres que passaram anos em cárcere privado. Também é de lá que vem Michael Haneke, que dirigiu filmes delicados como "Amour" e angustiantes como "Funny Game". É com este que tem parentesco "Boa Noite, Mamãe", o representante austríaco no Oscar deste ano. Até parece que a Academia ia gostar da história dos dois gêmeos que não reconhecem a mãe depois que ela volta de uma cirurgia plástica, e resolvem torturá-la com baratas, supercola e outras coisinhas mais. O ritmo se arrasta lá pela metade, e as muitas cenas à luz do dia fazem com que o espectador não sinta o menor medo. Mas uma revelação no final dá sentido àquela loucura toda, e eu mudei de opinião. Saí do cinema com a sensação de ter visto um filme ousado, que explora o lado ruim do ser humano - e que é pior ainda quando ele é criança.
Não esqueça dos livros da Elfriede Jelinek... a Áustria é um lugar pesadíssimo.
ResponderExcluirAmei a Austria, amava os boquetes que bicharlyson pagava quando jogava lá.
ResponderExcluirVocê viu Michael de 2011? É outro na linha bizarrices austríacas.
ResponderExcluirÉ o do pedófilo, não? Não vi, queria muito ter visto.
ExcluirO mio babbino caro
ResponderExcluirOs grupos de Metal da Áustria, revelam muito sobre seu mal estar.
Apesar de serem bem diferentes, achei que tem uma semelhança com "A Bruxa".
ResponderExcluirA não aceitação do ser humano perante os fatos dolorosos da vida, acaba provocando as maiores desgraças.
Infelizmente saquei nos primeiros minutos, então o filme foi um longo e arrastado sofrimento.
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