Ao longo da década passada, fui quase 20 vintes vezes à Cidade do México, sempre a trabalho. Mas claro que nas horas vagas eu passeava: visitei duas vezes a casa azul onde Frida Kahlo nasceu e morreu, e outras tantas o sensacional Museu de Arte Moderna. O fato é que os artistas mexicanos do século 20 são ainda mais instigantes que os nossos, mas por aqui só os muralistas e Frida Kahlo são razoavelmente conhecidos. Por isto que é bárbaro que a exposição "Frida Kahlo - Conexões entre Mulheres Surrealistas no México" não traga só trabalhos da monocelhuda. Tive o prazer de reencontrar Remedios Varos e Lenora Carrington, duas pintoras que eu só tinha visto por lá, e ainda conheci um monte de senhoras que eu ignorava. A mostra está em cartaz no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e costuma ficar abarrotada nos finais de semana. Mas eu fui hoje na hora do almoço: estava tranquilo e ainda era entrada franca. Frida era a "paisaje de sí misma", como disse um crítico, e vê-la junta com suas amigas e contemporâneas é revelador. Saí tão inspirado que não vou mais me depilar.
Eu acho a Frida em si mais interessante que seus trabalhos.
ResponderExcluire pq vc nao conhece seu trabalho a fundo!
ExcluirFeliz Aniversário, Tony! Tudo de bom para você
ResponderExcluirJá viu o projeto do novo aeroporto da Cidade do México? É pra sambar na cara de Dubai...
ResponderExcluirMe pergunto de que adianta ser a vanguarda da arquitetura aeroportuária se nem a corrupção do estado misturado com os cartéis de Sinaloa eles conseguem resolver.
ExcluirMariana imbassahy trabalha de favor
ResponderExcluirFaltou um amigo gay na vida de Frida. Um não, vários! Um esteticista, um cabeleireiro, um maquiador, um modista e mais um BFF para dizer na lata quando ela insistisse em seguir sua intuição: "tá péssimo, miga!"
ResponderExcluirAí não seria Frida!
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