"Sicario" é um thriller esquisito. É lento, quase solene, com longas sequências onde não acontece nada. Ou talvez aconteça: os personagens, todos agentes federais, estão sempre à beira de um ataque de nervos, esperando que alguma bomba exploda ou coisa que o valha. Só dá para entender o título do filme - "sicario" quer dizer assassino de aluguel - na reta final, quando este sujeito finalmente se revela. Até lá, o foco está em Emily Blunt, que arregala tanto os olhos azuis e faz tanta cara de angustiada que talvez seja indicada ao Oscar. Há um certo leit-motiv de choque cultural: o maniqueísmo bem marcado dos anglo-saxões, onde o bem é branco e o mal é preto, versus as zonas acinzentadas onde circulam os latinos. O diretor canadense Denis Villeneuve, que cometeu os excelentes "Incêndios" e "O Homem Duplicado", mostra mais uma vez que é um dos grandes talentos em atividade no momento. Mas "Sicario" não vai satisfazer quem gosta de tiros e perseguições: apesar da violência, o filme quer mesmo é sacudir seus neurônios.
Demorou pra legalizar todas as drogas
ResponderExcluirJornadas de junho=tentativa de golpe de estado da CIA
ResponderExcluirQue aconteceu Tony? Antes os comentários do seu blog eram loucura pura mas a insanidade era relacionada ao tema do post. Hoje nem mais assim. Só uns desocupados ligando fatos a teorias inexplicadas.
ExcluirQuerido, aqui é um site amor livre. A gente sai da balada e vem comentar no Tony.
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