segunda-feira, 26 de outubro de 2015

BEAU DE VOIR

Mais um sinal inequívoco de que o Brasil se encontra na Idade Média: teve gente que achou "polarizador" o tema da redação do ENEM, "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira". Ou seja, gente que acha que no Brasil não existe violência contra a mulher, ou que os dados são inflados pela mídia esquerdista - a mesma que infla os números da homofobia e do trabalho escravo. Mais triste ainda é ver luminares como o Infeliciano e o Bolsonazi se levantando contra a questão que citava Simone de Beauvoir. Gentem, "O Segundo Sexo" tem mais de 50 anos, e tudo que está escrito lá já foi absorvido pelo "mainstream" da sociedade - ou pelo menos deveria ter sido. O lado bom é que episódios como este revelam a verdadeira natureza do conservadorismo tupiniquim: é o bom e velho patriarcado (ou machismo, para os menos letrados). A ideologia que gerou as três grandes religiões monoteístas e que oprime quase toda a humanidade há milhares de anos. Quando algum deputado ataca as famílias homoafetivas, ou a Igreja Católica nega o sacerdócio ao sexo feminino, ou uma mulher estuprada é obrigada a ter o filho de seu agressor, tudo isso é o patriarcado em ação. Mas, pelo menos em momentos como agora, as máscaras caem. C'est beau de voir. É bonito de se ver.

75 comentários:

  1. É aquilo que eu postei outro dia aqui e que o "The Fool" e vários outros não entendem: existe uma diferença entre RECONHECER DISCRIMINAÇÃO, ou seja, reconhecer que há grupos que sofrem mais discriminação que outros; e INSTRUMENTALIZAR ESSE FATO em favor de uma ideologia. São coisas completamente distintas. É sabido e notório que partidos socialistas eram homofóbicos. Passaram a ser simpáticos à causa como forma de agregar seguidores, possivelmente à luz do que prega o chamado "socialismo cultural".

    Existe homofobia, racismo, machismo. A diferença entre esquerda e direita deveria ser a reação a esse fato. Mas não...a direita acha que constatar isso, no Brasil, é ser de esquerda. Poupem-me. Aliás, até existe uma parte da direita que acha que não existe tudo isso, mas é uma parte dela. Outra parte, liberal, deveria estar atenta a esse fato e deveria condenar a discriminação, já que um dos pilares do liberalismo é a isonomia, cuja falta, inclusive, prejudica o mercado.

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    1. Ixe, se depender da direita autêntica (DEM e genéricos) e da esquerda vendida (PT e PSeudoB), mulher vai continuar apanhando e viado vai continuar sendo discriminado. Isso enquanto o PMDB, liderado por Cunha, cria a lei da Heterofobia e oficializa o dia do orgulho hétero.

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    2. 1) Até o próximo dia 31, mal terei tempo para dormir. Por isso, não poderei contribuir com um longo e provocador comentário sobre o embuste chamado Simone de Beauvoir. :-(

      * * *

      2) João,

      Já respondi a essa sua provocação lá atrás.

      Ademais, tratar da discriminação de "grupos" já instrumentaliza o tema na largada, capiche? ;-)

      * * *

      3) Algo me diz que o Tony foi vítima de um coletivo "comuno-feminino-vegano". As moças “empoderadas” devem tê-lo amarrado numa poltrona para 'Jessicão, a feminista' (a do Facebook – amo!) escrever e publicar este post.

      Prefiro crer que sim... (risos)

      :-)

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    3. The Fool, eu sou feminista desde criancinha. Porque entendi faz tempo que a discriminação aos homossexuais é um efeito colateral da opressão da mulher pelo homem. Abaixo o patriarcado!

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    4. The Fool não entende. Homofobia é coisa da esquerda, então? É a típica bicha que se fosse hetero seria homofóbica.

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    5. Os partidos mudam conforme o interesse eleitoral, ideologia zero. Vi a entrevista do FHC ontem na cultura. Um jornalista citou um artigo do ex-presidente escrito em 2012 definindo o PSDB como: "liberal na economia, social-democrata nas políticas públicas e progressista nos costumes". Apenas 3 anos depois, vemos os tucanos cada vez mais próximos de figuras como Silas Malafaia, Eduardo Cunha e da bancada (Bíblia, Bala e Boi). Zero progressista.

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    6. "A persistência da violência contra os JGBTs na sociedade brasileira".

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    7. Não. O Tony não foi vítima de nenhum coletivo, ele simplesmente é melhor.

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    8. A De Fu até fala umas coisas que eu concordo. Mas aí perde a mão e passa do ponto e, amiga, não tem como te defender.

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  2. Eu achei a questão muito apropriada, mas não achei pertinente. Acho que estava no lugar errado.

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    1. Você acha que colocar esse debate numa prova para 7 milhões de pessoas não é pertinente?

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    2. Raramente concordo com o Luciano, mas nesse vejo que ele tem razão. O problema do tema da redação ser a violência contra a mulher é que é impossível escrever um texto sensato sobre isso tomando um lado que discorda com o tema. O tema de redação de uma prova de vestibular/ENEM deve permitir o aluno tomar uma posição a favor ou contrária ao tema, já que o objetivo é avaliar a capacidade de argumentação analítica e dissertativa do aluno e não da posição dele sobre o tema.

      Por outro lado vejo como boa a intenção de pautar um tema importante e ignorado no Brasil como é a violência contra a mulher. Contudo, a redação não era o lugar mais apropriado. Já a questão do primeiro dia, com texto da Simone de Beauvoir, foi excelente, pois exigia compreensão de texto do aluno, e não sua opinião. E ainda fez referência a um texto clássico dela.

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    3. Não, Anônimo. Não pode. Não existe a chance de o Estado brasileiro admitir posições racistas, misóginas, etc. Estamos numa social democracia, em tese, e as regras são claras. Não tem hate speech no Brasil. Não quer? Faz faculdade com processo seletivo próprio.

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    4. Joao, agora quem não entende é você. O que eu disse ser um problema no tema da redação é a impossibilidade de o aluno discordar com o tema. Todo vestibulando ou concurseiro sabe que o objetivo da redação não é avaliar posição, e sim avaliar a capacidade de argumentação.

      Em momento nenhum fui a favor do Hate Speech. Se toque, querida. E aprenda a ler, porque ta precisando. (Parece o The Fum)

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    5. Gente, é uma regra do edital. Conversem com i Inep e tentem mudar isso se não concordam.

      Se o candidato lê o edital, que pede respeito aos direitos humanos, e escreve uma redação dizendo que não existe machismo no Brasil, essa pessoa tem mais é que ser reprovada mesmo.

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    6. A pessoa é obrigada a achar que violência contra mulher é machismo? Não pode pensar diferente, levantar outras hipóteses, por mais loucas que sejam? Não é ser A FAVOR da violência, mas desassociar do machismo. Porque se a pessoa não puder pensar em outras explicações, por mais improváveis que sejam, fecha o Enem e fecha as faculdades, pois deixaram de ser palco de debates para ser pregação. Repito, não é APOIAR um discurso de ódio ou qualquer maluquice contra direitos humanos, mas levantar hipóteses que expliquem a violência que não seja apenas o machismo.

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    7. Desculpa, mas não tem como dissociar a violência contra as mulheres do machismo. Se existe essa violiencia, é porque o machismo está presente. Ponto.

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    8. Concordo Luciano, nao era o "lugar certo". O lugar certo seria na Delegacia de Mulheres, ao fazer um BO de agressao fisica ou sexual.

      Sinceramente, enquanto a gente continuar a encarar a educaçao como uma mera corrida para ver quem entra na melhor universidade e ignorar o objetivo basico de formaçao de um cidadao, as coisas vao demorar MUITO a evoluir no Brasil.

      Uma prova que valida o que um aluno aprendeu durante um ciclo basico de educaçao perguntando sobre um tema de absoluta importância social, e gente reclamando da impossibilidade de discordar disso. Sincèrement...

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    9. Gente, Luciano não.

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  3. No dia em que tema de redação de enem mudar o país, a esquerda perdeu as verbas milionárias que pega pra "combater" as mazelas. Até lá, é só mais uma ajudinha nesse blábláblá que não serve pra.nada. Nenhum agressor vai parar porque o mimimi caiu no Enem.

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    1. Não é só agressão física, gato. É agressão moral. É achar que mulher pode menos; que é incapaz de ocupar certos cargos.

      Nota zero para você.

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    2. Gato.não sei em que país vc vive, deve ser no Paquistão, pq no Brasil é gigante o número se familias comandadas por mulheres que trabalham, logo não sei onde está essa discriminação toda que vc jura que existe. Falta mulher na política? Falta. Falta mulher em diretoria de empresa? Deve faltar. Mas sobra em muitos outros ambientes de trabalho. Nunca convivi ou conheci uma mulher que reclamasse de não conseguir chegar onde queria por discriminação, com exceção das incompetentes que usam desse expediente para esconder sua falta de qualidades para obter sucesso. É desse mimimi eterno a que eu me referi que a politica deita e rola para atrair as aborrecidas tadinhas que nunca serão alguém. De resto, quero ver fazer mesmo algo para diminuir a violência doméstica contra mulher. Redação de Enem não vale.

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    3. Engraçado como seus próprios argumentos vão contra a sua conclusão. Vc diz: Falta mulher na política e falta mulher em diretoria de empresa, mas sobra em outros ambientes. Ora, se existe mulher no mercado de trabalho mas elas não são promovidas para cargos de chefia e diretoria então é porque muita gente ainda não vê que as mulheres têm capacidade de serem boas líderes não é? E o nome disso é discriminação.

      Não é uma discriminação explícita, do tipo que a pessoa falar para todo mundo ouvir "que mulher feia estuprada deveria agradecer", mas é uma discriminação implícita, que impacta negativamente muitas mulheres, deixando-as em desvantagem em relação ao homem no ambiente de trabalho.

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    4. Gato, você já viu quantas mulheres ocupam cargos altos em empresas? Quantas mulheres estão no Congresso? Acorda, Alice...

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    5. Até no Paquistão tem muito mais mulheres no congresso que no Brasil. uns 38% x 11%

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    6. Mas até uma mulher incompetente chegou ao cargo máximo do país. Nenhuma pode reclamar de nada, nem as incompetentes.

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  4. Tony, acho que nem é Idade Média, isso aqui não saiu da barbárie. Simone rainha e muito necessária.

    ps. mudando de assunto, criaram o netflix da Broadway.
    http://playbill.com/news/article/broadway-producers-launch-on-demand-streaming-of-stage-shows-368839

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  5. O objetivo do ENEM não é discutir ideologias. O objetivo do ENEM é avaliar alunos.

    O tema da redação é mais do que apropriado, mas não é pertinente. O ENEM é um exame para avaliar o desempenho do aluno ao fim do ensino médio. O aluno alvo é o estudante de dezesseis anos de idade em média. A redação deve avaliar o desenvolvimentode ideias, clareza, gramática, correção linguística, evolução do pensamento, entre outras coisas.

    Qualquer avaliador sabe que só será possível avaliar todos estes itens se o aluno tiver um tema que ele consiga desenvolver com o mínimo de desembaraço. Não é o caso desse tema complexo colocado ao final de uma prova de cinco horas de duração para um aluno de dezessete anos de idade. 

    É o tema certo no lugar errado

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    1. Não achei nada complexo, sinceramente.

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    2. O Muque de Peão está correto. Juanita, como sempre, infantil.

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  6. Além de tudo, é perfeitamente possível escrever uma redação defendendo um ponto de vista preconceituoso, misógino e sexista, e tirar nota máxima. Um aluno que escreva muito bem e saiba desenvolver bem um tema consegue isso. Aos avaliadores não é permitido fazer juizo de valores - a dissertação precisa ser avaliada de forma técnica.

    Não vejo vantagem nenhuma neste evento que pode atribuir nota máxima a uma dissertação preconceituosa, misógina e sexista. Como disse antes, o tema está no lugar errado. Geraria melhores frutos em um programa de lixo sensacionalista como o da Luciana Gimenez do que em uma redação do ENEM.

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    1. Concordo integralmente.

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    2. O cara chega. Todo mundo aqui já entendeu a sua. Só não convence, como em outras.

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    3. Não é perfeitamente possível, não. Um dos critérios para a redação do Enem é o respeito aos direitos humanos. Redação misógina leva zero.

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    4. Acho que não hein... se o ou a estudante ter um mínimo de coerência as suas ideias e conseguir colocar isso de forma satisfatória no papel, não é impecilho de tirar nota máxima... Tendenciosa ou não. Por que será que alguns criminosos às vezes saem impunes de certos crimes? Poder de argumentação...

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    5. Eles se beneficiam da legislação. Prescrição também. Isso é senso comum.

      A regra do Enem é clara; não tem espaço para interpretação...

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    6. Você acha mesmo que uma redação machista, misógina e preconceituosa super bem escrita tecnicamente tira nota máxima nessa redação do ENEM? Heloooo.

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    7. Uma das habilidades que o indivíduo deve ter é cumprir o que foi pedido Quem nunca discordou do posicionamento de um chefe? A mesma coisa aqui. O candidato tem de entender que a banca quer ouvir "X" e não "Y". Isso é uma realidade em qualquer concurso, inclusive. Logo, mesmo que o aluno não concorde com "X", deve cumprir o que foi pedido. Isso demonstra a existência de uma habilidade; a habilidade de entender a proposta e "deliver".

      Tipo "Ru Paul's Drag Race".

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    8. Não tenho certeza, mas creio que o objetivo de uma redação num vestibular não é (ou não deveria ser) identificar a capacidade do aluno obedecer o chefe ou fingir que concorda com aquilo que na verdade discorda.

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    9. A redação do Enem há mais de dez anos tem essa característica. Deal with it.

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    10. Não deveria ter... eu já fiz enem e ao ler o enunciado da redação identifiquei de cara o que eles esperavam e escrevi o que eles gostariam de ler e não necessariamente a minha opinião. Não deveria ser assim. A educação deveria estimular a livre expressão do pensamento e a discussão de pontos de vistas diversificados. Não dá para defender outro ponto de vista quando os temas opostos são agressão à mulher/machismo.

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  7. O Feliciano está certo: a prova deveria discutir temas relevantes para a sociedade, como a história da arca de Noé.

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    1. A ciência está transformando o mundo desde a arca de Noé (Rousseff, Dilma - 2015)

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  8. A cada 11 minutos uma pessoa que é estuprada no Brasil faz B.O. A maioria são mulheres. Isso sem falar nos casos não registrados - que segundo especialistas são a maioria.

    ISSO SÃO 5 ESTUPROS A CADA HORA NO BRASIL, ARRENDONDANDO PRA BAIXO.

    http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/10/n-oficial-de-estupros-cai-mas-brasil-ainda-tem-1-caso-cada-11-minutos.html

    De complexo o tema da redação não tem nada, pelo contrário, é facílimo. Basta dissertar sobre o óbvio: vivemos em uma sociedade cruel com a mulher. Tá melhor que décadas atrás? Sem dúvida, mas continua profundamente cruel.

    O passo dado pelo ENEM é importante porque confronta os machistinhas e a sociedade como um todo.

    Btw, gays também são machistas, mesmo aqueles que não se identificam como machistas.

    obgdo
    att,,

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  9. O mio babbino caro
    A real é, tudo aqui já deu no saco. Não adianta, pois as motivações, são sempre escusas e covardes. O grande legado das "jornadas de junho' foi o atual Congresso, ou não. Só é possível caminhar em boas direções com pessoas minimamente honestas, dispostas a aprender, mas oque temos é um bando de miseráveis e que não suportam quando lhes arrancam as máscara. Blá The Fire Next Time

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    1. Colega do slogan cansado , politicos são representantes e espelho da sociedade , seu xororô disfarçado de genialidade não significa nada pra historia do mundo.

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    2. Nossa, até o mio babbino caro a Liga das Recalcadas, Amargas e Invejosas estão atacando?

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    3. Isso mesmo. aprendeu direitinho com esses lá no poder a fugir da troca de idéias inventando rivalidades tipicos de letra de "musica" de barangas pop que se autointitulam divas.
      Enquanto vc fica aí lacrando e divando expressões que julga uber fodonas, o mundo lá fora agradece seu país ser um inseto de terceiro nundo que não cria nada, não produz nada relevante e consome porcarias que acima do Equador ninguém pegaria nem de graça.
      Parabéns.

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    4. Isso não é nada: o tema da redação do ENEM poderia ser, "O genocídio da juventude negra".

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    5. Seria redação de uma frase: pobreza atrai criminalidade, negros são maioria na pobreza, logo faça a matemática.

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    6. Eta sociólogo em Cristo!
      The Fool saia do seu retiro e embase o garoto das 15:49

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  10. O vitimismo está em alta, infelizmente, vide o colega João e seu eterno discurso pelos tadinhos.

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    1. Falar em vitimismo tá em alta. Mostra a cara, babaca.

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    2. Por acaso assinar como João é exatamente mostrar a cara? Quantos João's existem no mundo?

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    3. Põe a cara no sol, mona!

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    4. "Vitimismo", esses caras massificam, palavras que encontraram recentemente, para tentar legitimar seus conservadorismo.

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    5. Pior é bicha que fala em vitimismo.

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  11. É impressionante como os comentários recentes no blog do Tony vêm mostrando a existência da extrema direita até mesmo num blog com recorrente temátic LGBT e escrito por um gay. É triste. Respeito às diferenças e discurso pró-isonomia não têm nada de esquerda. São temas iluministas e propagados em sociedades com democracias liberais, como os Estados Unidos, inclusive. O discurso de esquerda entra quando se debate ações positivas do Estado, ou seja, sua interferência diante desse cenário de discriminação.

    Mas aqui é tão jurássico, que a direita "compra" o discurso da extrema direita e afirma que falar em não discriminação é "vitimismo".

    Vitimismo de quem? Eu tenho 26 anos e tenho medo de levar porrada na rua por estar andando lado a lado com alguém. Já fui discriminado no trabalho (e olha que nem dou pinta assim). A proposta é ficar calado? Qual é a proposta dessas pessoas?? Calar a boca de todo mundo? Porque imagino que quem chama alguém de "vitimista" deve ter uma alternativa.

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    1. Concordo contigo, João. Aliás, além do que você falou, também me chama a atenção como pegam no seu pé aqui! Acompanho o blog do Tony Goes há um bom tempo, e nunca entendi o porquê disso. Claro, às vezes leio todos os comentários, às vezes não. Mas aqui como em outros posts, você sempre me parece muito ponderado (assim como o próprio dono do blog).

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    2. Obrigado pelo comentário, Anônimo 11:36.

      Também ressaltaria que o Conservadorismo, enquanto doutrina, também se baseia em princípios. Estou falando do movimento inglês. Vale a pena a leitura: http://www.livrariacultura.com.br/p/as-ideias-conservadoras-42233556

      Sob essa ótica, Bolsonaro, os comentaristas aqui do blog que falam em "vitimismo", etc, sequer são conservadores. Estão fora da esfera política; são patológicos mesmo.

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    3. Tadinhaaaaaaaaaaa!!!

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    4. Quando é elogio vc não manda o cara botar a cara no sol. Curioso não é mesmo?

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    5. Não foi um elogio, foi uma opinião. Ao contrário de vocês, outros tantos anônimos, eu sei me expressar. Não preciso de subterfúgios medíocres, como elogiar, xingar, chamar o outro de "coitado", de "bobo"...

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    6. Se fosse um leitor atento teria visto que os "ofendidos" vivem tb debochando e tentando invalidar opiniões contrárias às deles com adjetivos medíocres.

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    7. O joãozinho quer continuar a subir o morro pra pegar "cafuçu" no baile funk.
      E os bacanas do blog pagarem terapia para lidar com o fato de serem de um país onde 50% é maloqueiro.

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    8. 26 anos joãozinho. Quer enganar quem, tio?

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    9. O João tem mesmo 26 anos. Eu o conheço pessoalmente.

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    10. Seria "O Curioso Caso de Benjamin Button"...

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  12. Concordo com o Tony, a homofobia é derivada da opressão à mulher, mas não acho esse tema apropriado para uma redação. É um tema enviesado, onde os alunos são obrigados a concordar com a linha de pensamento proposta pela questão, se quiserem tirar uma boa nota. Seria mais apropriado um tema que aceitasse bons argumentos para pontos de vistas opostos, para que os alunos ficassem livres para escrever o que realmente pensam e não o que o autor da questão quer que eles escrevam, mesmo que eles não concordem com sua própria redação. É um estímulo a hipocrisia.

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  13. Apenas como curiosidade: enquanto aqui nossos coleguinhas acharam um afronte esquerdopata o Enem, na Alemanha até a extrema-direita já citou Simone de Beauvoir!

    Só pra contextualizar: esse vídeo é uma sátira num estilo meio "telecurso 2000", tirando sarro da maneira "peculiar" como os políticos do NPD discursam.

    em 1:30, aparece o político dizendo a mesma citação de Beauvoir que caiu na questão do Enem. Infelizmente não dá pra saber o contexto em que isso foi dito, mas como ele pronuncia algo como "Simone de Bois", dá pra imaginar que ele não sabe muito bem sobre o que está falando.

    Qualquer dúvida no vídeo, perguntem ao Daniel x)

    https://www.youtube.com/watch?v=gdaMMWVNdhw

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