Cristina Kirchner tem lugar garantido no meu coração para todo o sempre. Em 2010, ela peitou a Igreja Católica e boa parte da opinião pública da Argentina para aprovar o casamento igualitário em seu país - o primeiro da América Latina a fazê-lo. Uma atitude ousada que nenhum de seus colegas do lado de cá da fornteira jamais teve culhão para tomar, por mais que digam que tenham amigos gays. Dito isto, é com alívio que assisto ao ocaso de seu reinado. O kirchnerismo já chegou derrotado ao primeiro turno das eleições presidenciais argentinas: Cristina não conseguiu indicar o candidato de seu partido. Para piorar, Daniel Scioli não foi eleito no primeiro turno, e a diferença de seus votos para os do maior candidato da oposição, Mauricio Macri, foi surpreendentemente pequena. Agora nossos hermanos irão, pela primeira vez na história, para o segundo turno (que tem o delicioso nome de "ballottage" por lá). O curioso é que, apesar da inflação alta e dos muitos escândalos, a aprovação da viúva K seguia suficientemente alta para muitos analistas acharem que ela manteria algum poder. Agora vai ter que reconstruí-lo a partir de sua base, a longínqua província patagônica de Santa Cruz, e quem sabe passar o cetro para o filho Máximo, eleito deputado mas ainda bem inexperiente. Segundo Clóvis Rossi, Cristina foi vítima de seu estilo impetuoso. Vivia num eterno "nós contra eles", dando caneladas a torto e a direito. Nenhum governante consegue manter esse clima beligerante para sempre. Alguém aí avisa o Lula? Hmm, pensando bem, melhor não.
Adoro politicos engajados com a causa gay e tal mas tb existem otras necessidades no mundo que nao giram em torno da defesa dos nossos direitos. Vc fala da falta de competencia da dilma em relacao a temas administrativos e economicos mas na argentina todos eles tb estao sendo mto mal geridos. O "kirchnerismo" como tdo mundo sabe é um tipo de "lulismo" ou seja uma pessima maneira de se fazer politica.
ResponderExcluirTambém vejo assim antes que viremos uma Argentina II.
ExcluirE pensar que em 1940 a Argentina era a maior economia da América Latina com um PIB quatro vezes maior que o brasileiro!
ResponderExcluirEles são a prova viva de como um idealismo mentiroso e criminoso pode levar um país rico à falência total.
Que o PT seja parado enquanto ainda há tempo...
Também vejo assim, senão seremos Argentina II .
ExcluirAntes que sejamos a Argentina II
ExcluirA Argentina era riqueza de 1o. mundo já no Século XIX. O metrô de Buenos Aires começou a ser projetado em 1890, época em que o Brasil estava apenas virando a página da infame escravatura. Mas o Século XX viu toda pompa e circunstância escorrerem pelo ralo e só deu mico na política. Impressionante o Complexo de Édipo dos hermanos, com três presidentas [Evita era hors concours], todas mui periguetes.
ResponderExcluirA gente percebe que Simone de Beauvoir era necessária na prova do ENEM quando a pessoa diz que um país ter presidentes mulheres é complexo de édipo.
ExcluirMulher na presidência foi um desastre o sistema não permite mudanças e nem evolução quem manda são os picaretas de sempre, são apenas fantoches!
ExcluirO mio babbino caro
ResponderExcluir"Esta vieja es peor que el tuerto. [...] El tuerto era más político, ésta es terca."
Entre terca e tuerto fico com Mujica.
O Segundo colocado e prefeito de Buenos aires é Mauricio Macri!
ResponderExcluirAmo a eloquência da Cristina, mas o seu modelo econômico já se esgotou
Mauricio, claro! Não Gustavo. Já corrigi. Gracias.
ExcluirUm país maravilhoso e que nunca mereceu os governantes que já teve. Tipo Brasil. Mas aqui é pior,
ResponderExcluirE bota pior!
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