Quem você preferia irritar: o povão ou a classe média? Esse é o dilema atual da presidente da república. Durante anos, tanto ela como seu partido não tiveram o menor prurido em eriçar os pelos de quem está no meio da pirâmide social (mas não os da classe A-gargalhada, de quem os políticos sempre dependem para doações). A classe média foi chamada de "coxinha", "elite branca" e hostilizada por luminares como Marilena Chauí. Deu no que deu: foi só a economia balançar para Dilma ver se voltar contra ela uma enorme massa insatisfeita - na verdade, foi até antes, com as manifestações de junho de 2013. "Mas essa turma não está reclamando de barriga cheia?", pensou o PT - e nem as passeatas, nem a vitória raspando em 2014 fez o partido mudar de orientação. Porque a matemática é simples: existem mais pobres do que remediados, então vamos garantir o voto da maior parcela da população. E assim chegamos a esse ano fatídico, com o inflável Pixuleko fazendo turnês triunfais pelo país e o orçamento teimando em não fechar. Mesmo assim, Dilma continuou insistindo em provocar a classe média, criando novos impostos para tapar o rombo causado por sua incompetência. Agora percebeu que só isso não basta: talvez tenha que cortar os gastos também. Diminuir programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida. O pior é que, antes de medidas como essa darem certo, a presidente corre o risco seríssimo de perder o pouco apoio que ainda tem, entre as classes mais pobres (e é por isso que Lula já está se manifestando contra). Eu que não queria estar na pele dela. Estar na minha já dói o suficiente.
Merecemos passar por isso para aprender. Os ídolos dos brasileiros são pessoas que não precisam estudar para enriquecer, ter fama e sucesso. Jogador de futebol, cantor sertanejo, MCs, popozudas, periguetes que dão pra ricos e ficam famosas (Xuxa, Gimenez, Galisteu, Val Marchiori). Essas são as celebridades brasileiras. Os exemplos de sucesso. Por isso não é de se espantar que o Brasil eleja como presidente um vagabundo sindicalista semianalfabeto que deu golpe no INSS para se aposentar por invalidez e sua sucessora que faliu uma loja de R$ 1,99.
ResponderExcluirO que deveria causar indignação nos brasileiros não é o placar Alemanha7x1Brasil na Copa, e sim o placar de Alemanha 102x0 Brasil em prêmios Nobel. Não valorizamos a educação, a formação, a inteligência. A maioria quer o caminho mais fácil, ficar milionário dando golpe, sendo puta, levando vantagem.
ExcluirPreconceito, preconceito, preconceito...
ExcluirConcordo e assino embaixo eleger um picareta de marca maior e depois esta mamulenga fantoche do picareta mor, mergulharam este País no maior chiqueiro do Universo os antecessores tem culpa e o ex e atual deram o tiro de misericórdia!
ExcluirComentário realista. Cada povo tem o governo que merece. Enquanto valorizarmos lixo, elegeremos lixo para nos governar.
ExcluirNo ponto em que as coisas estão, qualquer um de nós que estivesse na pele dela faria um trabalho muito melhor do que o que ela está fazendo.
ResponderExcluirJá cortou uma parte do PROUNI, já cortou o FIES, já cortou o PRONATEC... Eles não chamam de cortes, e sim de "ajustes"... Mas, o fato é que estes programas estão no menor nível desde a sua criação.
Nada salva o moribundo PT.
Só não sei se o Brasil encara partir pra outra coisa, ou se vai continuar a votar no PT mesmo com tudo o que está aí.
Nesse caso, afundaríamos junto com o PT.
Acho que muita gente ainda prefere essa alternativa, seja por medo do PSDB, por inércia, por ingenuidade, por descrença...
Hoje deu que o desemprego no NE tá subindo mais que nas outras regiões.
ResponderExcluirE agora, companheira?
Desemprego e violência em nível alarmante, tenho um amigo em Recife lá está um caos.
ExcluirLulinha e Dilmita nunca quiseram e nem fizeram a auditoria da dívida pública. Grande parte do orçamento do país é destinado apenas a pagar uma dívida perpétua que parasita o país. O Brasil só é bom para banqueiros para os políticos os veneram.
ResponderExcluirNão se iludam. Com ou sem impedimento da Dilma, vão todos votar no Lula em 2018. O Brasil sempre foi assim, e sempre será. Estagnado ou em plena crise, daí vem um “voo da galinha”, um plano econômico milagroso ou algo do gênero, e logo depois uma nova crise ainda mais forte. Nunca será m* nenhuma. E enquanto isso, o mundo segue em frente.
ResponderExcluirTambém acho isso aqui um lixo, principalmente as pessoas. Adoraria ir embora e nunca mais pisar nessa terra de bosta de cavalo.
ExcluirCorremos um risco tremendo do boçal voltar ao poder e aí já era!
ExcluirImpecável, Tony!
ResponderExcluirO dinheiro dos outros (da classe média), a opção de sequestrar o futuro (por meio de endividamento) e a farsa chinesa (do PIB gerado à base de cidades-fantasma) acabaram.
Mas calma que ainda nem começou a ficar ruim... A conta do desenvolvimentismo, da corrupção e da piração bolivariana veio na forma um lindo carnê, daqueles com mais de cem prestações.
Só fico triste com a miopia de quem ainda acha que o problema é a "dívida perpétua que parasita o país". Ora, o governucho endivida-se para bancar o sonho do 'wellfare state' tupiniquim, vende títulos como se não houvesse amanhã e, na hora de pagar, a culpa é do credor? #LavagemCerebralDeEsquerdaModeOn #GréciaMandouUmBeijo
The Fool, conta pra gente porquê que uma dívida pública cujos juros passam de 330 bilhões em 2015 não é um problema, lindona.
ExcluirConta pra gente também porquê não é suspeito que apenas os maiores bancos do mundo como HSBC e Citibank podem comprar os títulos da dívida pública brasileira, que não por acaso estão entre as aplicações mais rentáveis do mundo?
A propósito, porque não é um problema que eu empreste meu suado dinheirinho a um juros miserável mas que ele empreste esse dinheiro para outros a juros muito maiores, chegando a mais de 200% ao ano no cartão de crédito?
É mais que claro que o sistema bancário financeiro funciona de forma a favorecer grandemente os bancos e vai contra os interesses da população. Mas seu problema é com o governo que deu uma esmolinha para os pobres desse país por meio de programas sociais, que aliás, deveriam ter sido maiores e mais conducentes à cidadania plena e educação do povo desfavorecido. Mas vc não se importa. Enquanto os ricos estiverem nadando na grana vc defende eles com brilho nos olhos.
(1) Claro que a dívida pública é um problema. Enorme! O ponto é que ela não se fez sozinha. Foi o resultado de um governo que gastou muito mais do que arrecadou e completou a imensa 'diferença' com endividamento.
Excluir(2) Eu tenho títulos da dívida pública. Tesouro Direto está aí para isso, miga! Quanto aos títulos, digamos, mais exclusivos, não faltam fundos associados a eles a quem queira investir.
(3) Juros de cartão de crédito e cheque especial? Não sei o que é isso. Tenho responsabilidade e vivo modestamente com 40% do que ganho. Eu recebo juros, não os pago.
(4) Eu diria que cada população tem o sistema financeiro que merece. A cultura da ostentação associada ao amplo endividamento por uma população com alta taxa de inadimplência faz com que os juros sejam altos, ora bolas! A única dívida boa é aquela que, por exemplo, se faz a 5% para investir em algo que dê um retorno de 10%. O resto é fruto de puro descontrole emocional.
(5) Jura que você pensa que a solução é ampliar as "esmolinhas"? Leio sua defesa do estatismo e imagino uma população à La The Walking Dead, todos com um cartão do bolsa família na mão. Já eu prefiro uma nação de indivíduos com as cabeças erguidas, que vivem do próprio trabalho, que economizam parte do que ganham e planejam seu próprio futuro sem depender de governos.
(6) Você realmente acha que a culpa da miséria de uns é o progresso financeiro de outros? Você comete um erro elementar, pois imagina que a riqueza de uma sociedade seja uma conta de soma zero, onde todos dividem uma quantidade estanque de capital. Não é! Novas divícias são criadas todos os dias. Todos somos capazes de produzir, acumular e construir uma vida financeira sólida. Tive uma diarista que é um exemplo de crescimento pessoal (abriu uma empresa de refeições e vai 'muito bem, obrigada') e um amigo médico que é um verdadeiro doidivanas financeiro. Theodore Dalrymple (A. Daniels) é brilhante ao demonstrar a relação entre decadência pessoal e degradação moral em sua obra 'Life at the Bottom'. Recomendo!
(6) Tirar dinheiro da população via impostos e descontar o custo da máquina pública (+ corrupção) para devolver via 'programas sociais' é ilógico, irracional e só beneficia, convenhamos, os gestores desse toma lá dá cá em nome do "povo desfavorecido".
(7) Depois de treze anos desses pilantras no poder e a consequente destruição da economia brasileira, fico espantado que alguém ainda caia nessas histórias de pobres X ricos, bons X maus, "nós contra eles"...
Saí satanais. Tu será meu próximo ministro da economia, pena que já prevejo que não terei paciência com sua necessidade de abafar. Sai satana(I)s. Te encontro na sala do Safra bebe do blog.
ExcluirComo será que Madame se sente todo dia ao acordar?
ResponderExcluirÉ possível q o PSDB tenha contratado mercenários (ex Stratfor) para voltar ao poder?
ResponderExcluirLula sempre se orgulhou de ter conseguido eleger até um poste pra presidência, não achava que ele falava no sentido literal. É muita incompetência.
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