sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O GOVERNO PASSA CHEQUE

Eu que não queria estar na pele do governo. Porque é um ato de desespero querer ressuscitar a CPMF, agora rebatizada de CIS. Inventar um novo imposto num momento de recessão, em que a popularidade da presidenta bate recorde negativo, é limpar cagada com pano sujo. É atrair ainda mais a ira da classe média, que tem a sensação de que as taxas escorchantes que paga vão todas para o ralo (ou para o bolso dos malandros). Mas, para chegar a este ponto, é porque a coisa tá feia mesmo. As despesas não param de subir, empurradas pelas pauta-bomba que Eduardo Cunha na Câmara. E as receitas estão secando. Qual é a solução, se não se pode cortar mais gastos? Não sei, porque a resposta vai além da mera economia. Passa pela política, que é uma coisa que este governo realmente não sabe fazer. O finado "imposto do cheque" - até o nome saiu de moda, já que quase ninguém mais usa cheque - é uma merda que não tem tamanho.

38 comentários:

  1. Rebatizar o imposto de CIS é transfobia?

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  2. O mio babbino caro
    Seria muito mais eficiente fazer como qualquer pais civilizado, taxar as grandes fortunas.
    Grandes fortunas, Safra, Lemann, Herrmann,Marinhos etc. evitaria a classe média se desgastar na Paulista.

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    1. Aí as grandes fortunas e os empregos que elas geram vão todos embora.
      Não tem solução fácil, mas um congresso que fica dando aumentos de 40, 80% quer ver o circo pegar fogo, não é mesmo?
      Queria saber quantos tios das flash mobs da CBF lembram em quem votaram pra deputado e senador.

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    2. "Queria saber quantos tios das flash mobs da CBF lembram em quem votaram pra deputado e senador."

      http://minus.com/lhJ8cCzUNjyrQ

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    3. Visão muito simplista dizer que os donos das grandes fortunas vão embora. Teriam que abrir mão do Brasil, um dos maiores mercados consumidores do mundo e encontrar um país com o mercado melhor que o nosso, onde esse imposto ou semelhante não exista, o que seria bastante difícil. Claro que é bem mais fácil tirar mais da classe média, que não investiu recursos na campanha da presidanta.

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    4. "Tios das flash mobs da CBF"??? Rindo litros aqui!!! :-)

      * * *

      Fazer o quê? Haverá sempre quem prefira as palavras de ordem de um 'Mortadela's Day'... Afinal, o infeliz que segura bandeira vermelha a troco de trinta reais, bolsa família, ou vantagens na fila no MCMV, sabe exatamente em quem votou. ¬¬

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    5. Prezado Daniel, não vejo uma taxação de um digito combalir esses senhores.

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    6. "Não tem solução fácil, mas um congresso que fica dando aumentos de 40, 80%"

      Shade com o Judiciário vindo de você cheira a puro recalque...

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  3. Santo Expedito ou São Judas?? A quem recorrer agora??

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  4. A estupidez desse governo não tem fim. Será que não conhecem os efeitos da Curva de Lafer em economias que já estão no limite? Com a atual conjuntura, ainda que aumentem a sanha arrecadatória, a tendência é de queda do volume total de recebíveis. O retorno da CPMF só irá desestimular ainda mais a produção de riquezas no país. Argentina, aqui vamos nós!

    Uma solução mais efetiva seria diminuir radicalmente o tamanho do Estado, mas privatizar as Estatais e seus cabides de emprego, abrir nosso mercado, eliminar burocracias e tributos, parar de financiar empresários locais com isenções fiscais, rever essas leis trabalhistas antiquadas, encerrar o populismo e renegociar de antemão as dívidas de curto e médio prazo ninguém quer. Precisariam entender de uma vez por todas que as teorias econômicas de matriz marxista foram apenas delírios do século XIX e XX. Mesmo suas versões mais moderninhas, como o tal Capitalismo de Estado, já estão à beira do colapso. Não há como botar rédeas tão justas no mercado sem torná-lo doente, ou mesmo matá-lo. Além disso, o dinheiro dos impostos será sempre limitado e não há outra saída além de gastar menos do que se recebe.

    O pior é que a colheita dos desmandos petistas ainda nem começou. Muita crise ainda precisará ser enfrentada. Só uma Margaret Thatcher nos colocaria nos trilhos, mas em Pindorama só cresce pé de Mulher Mandioca Sapiens... A um país que financia inúmeras teses sobre Trotski por meio de agências de fomento à pesquisa, mas nunca traduziu um Ludwig Erhard e praticamente ignora toda a tradição liberal, resta seguir o féretro.

    Welcome back, 1980's!

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    1. fatos que relata, mas falar de Margaret Thatcher para salvar o Brasil? Pergunta a grande maioria da população britânica sobre ela e vera que ela não é unanimidade por lá. E vc reclama de quem votou na Luciana Genro pq ela tem como ídolos líderes que mataram;/matam LGBT, mas esquece coisas que Margaret Thatcher disse sobre os gays:
      https://www.youtube.com/watch?v=8VRRWuryb4k

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    2. Caríssimo Anônimo. 16:25,

      Luciana Genro adoraria afundar ainda mais a economia, pois desconhece profundamente seus reais fundamentos. Para compensar sua ignorância, diz ser defensora de todas as liberdades (inclusive as sexuais). Entretanto, apesar do discurso fofo, a moça que usa 'tu' sem flexionar o verbo apoia abertamente regimes e ditadores homofóbicos.

      Já Thatcher sempre foi conservadora. Nunca pregou a dissolução da família tradicional em nome de liberdades outras. O vídeo que você indicou apenas comprova a coerência da estadista. Fora que não a meço pela régua LGBTQIAPK. Meu foco é econômico e, nesse campo, a Dama de Ferro, entre outros feitos, impediu que a Inglaterra aderisse ao Euro. Foi duramente criticada pelas esquerdas internacionalistas à época, mas o tempo mostrou que dividir uma mesma moeda com gregos, portugueses, espanhóis e italianos só poderia dar no que deu.

      Ademais, esse papinho de democracia enquanto eterna concessão de direitos é de uma incoerência lógica sem tamanho. Isso porque todo direito é sempre decorrente de um dever. Agora, pergunto: onde estão as faixas pela conscientização dos DEVERES de cada um de nós (gays)? Um heterossexual não tem o direito de sê-lo, mas, antes, o dever de cumprir seu papel como membro de uma sociedade. Seríamos de uma casta superior? Acho que não... Sem a especificação dos deveres, meu caro, nenhum direito se sustenta.

      Casamento, por exemplo, não é um mero privilégio, mas um dever dos mais complexos! Todavia, quase não conheço homossexuais que aceitam abrir mão de suas vidas hedonistas e enfrentar a chatice do matrimônio. Até há, mas são pouquíssimos. Outro dia, uma dupla de conhecidos transformou seu "casamento" numa relação a três. Acharam um boy bonitinho e levaram para casa. Afinal, eles têm o "direito" a isso, certo?... Enfim, fico só de longe assistindo, imbuído de uma única certeza: histórias assim dificilmente passam da página três.

      :-)

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    3. p.s.: Thatcher realmente não é unanimidade entre os britânicos. Comprou briga com sindicalistas, marxistas, feministas, "progressistas" e afins. A fila de seus opositores é bem longa! O que não se pode negar é que o thatcherismo evitou o colapso britânico tanto no campo político como no econômico.

      A César o que é de César!

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    4. David Cameron vem seguindo a cartilha neoliberal da Maggie Thatcher e hoje o NHS (sistema de saude britanico) esta na latrina. Cameron nao investe na saude e nem mesmo os medico recem formados em Oxbridge querem ficar no Reino Unido. Imigram quase todos para a Australia e NZ. Neoliberalismo é bom para quem ja é milhonario, mas para a maior parte do pais é só enganacao.

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    5. Estender o direito do matrimonio aos gays agora é "dissolver a familia tradicional", segundo The Fool. Achei que tava lendo um Bolsonaro com pegada intelectual agora.

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    6. Anônimo 17:55,

      Enganação é querer bancar um sistema de saúde universal sem recursos para isso. Qual seria a altenativa? Aumento irresponsável da dívida pública? Um eventual calote no fim do arco-íris? Qual a parte da crise grega que você não entendeu? Fora que o exemplo da Austrália vem muito a calhar.

      O país dos cangurus surfou, como o Brasil, no alto preço das commodities, pois também exporta grandes quantidades de produtos agrícolas e minérios. Assim, melhoraram significativamente a qualidade de vida de seus cidadãos e atraíram muitos imigrantes neste início de século.

      Não obstante, o notável crescimento australiano dos últimos anos também começou a arrefecer. Só não despencou porque (1) não sofrem da mesma corrupção endêmica que assola o Brasil e (2) investiram maciçamente na melhoria da capacidade produtiva durante o tempo das vacas gordas. Ainda assim, precisarão rever o planejamento de gastos públicos para os próximos anos se não quiserem nos visitar no fundo do poço.

      Anônimo 18:03,

      Não seja desonesto em sua argumentação. "Família tradicional" e "matrimônio" sequer estão no mesmo parágrafo em meu comentário. Usei o primeiro termo para indicar a posição conservadora de Thatcher. O último para defender a necessidade de entendermos o casamento não apenas como "direito", mas, antes, como dever! De mais a mais, casório não é bagunça. Muito menos suruba oficializada. Se não encararmos com a devida responsabilidade o significado de 'construir uma família' daremos, em muito pouco tempo, os números que ratificarão as posições de Bolsonaro e cia.

      Sei que dói abrir mão da #VidaLoka, mas, se queremos direitos, devemos nos preparar para os deveres. :-)

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    7. Então os héteros podem se casar e se separar, bater e matar o cônjuge, criar filho problemático e criar problema para as polícias que isso não é razão (nunca foi) para que discutíssemos se é correto permitir os héteros a se casar. Mas os gays querem se casar, eles têm que se mostrar merecedores desse direito? Me diz ai em quê que os héteros são melhores para não serem julgados pelo mesmo crivo que os homos, minha querida.

      Nem vem The Fool. Seu discurso rebruscado e sua fala de "direitos são decorrentes de deveres" são apenas artifícios seus para tentar justificar a hierarquização que existe na sociedade. Justificar que alguns merecem mais que os certos outros. E que os que merecem menos, para serem dignos de mais, devem suar mais a camisa antes de serem tratados como iguais.

      Você acredita na hierarquização econômica, e por isso defende o neoliberalismo que cria enormes desigualdades de renda nos EUA, Inglaterra e agora até no Canadá, com o conservador Stephen Harper. Você também acredita na hierarquização social, e por isso diz que os gays devem mostrar respeito e deferência ao conceito do matrimônio para poderem ter o direito de se casar (coisa que muitos héteros nunca mostraram, mas nem por isso proibimos os HT de trocar aliança e trocar sobrenome).

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    8. Vivi pra ler que The Foolish One acha que as gays devem se dar o respeito para ter direitos. Really queen? Em que ano nos estamos mesmo, hein? Com certeza vossa mercê acha que mulher que usa pouca roupa, alem de também não se dar o respeito, merece ser estuprada. Saia imediatamente daqui e não volte nunca mais! Vá pro site da Veja, pra fanpage do Bolsonaro, pro Twitter do Malafaia ou pro diabo que lhe carregue, mas não volta aqui mais não, please!

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    9. The Fool não!
      Chego cansado do trabalho, venho descontrair no blog do Tony e tome: The Fool Doctor (segunda lei da termodinâmica) em ação, parece que não sabe brincar, chamem o monotemática de volta.

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    10. Anônimo 19:43,

      Evite recorrer à famigerada 'falácia do espantalho'. Essa técnica de combate enviesada e muito comum entre esquerdistas, além de infantil, é facilmente desmascarável.

      (1) Onde eu escrevi que gays precisariam ser "merecedores" para que só então tenham acesso ao casamento? Disse, e repito, que casamento, antes de ser um direito, faz parte do universo do dever. Um casal (heterossexual ou homossexual) que não cumpra com seus deveres é nocivo à sociedade como um todo. Quando duas pessoas se unem de forma legítima, elas contraem duas obrigações: uma mútua e outra com a comunidade. Eis o ponto. Obviamente, alguns farão bobagem. Poderão "bater ou matar o cônjuge", ou mesmo criar mal os respectivos filhos, mas não é isso que se espera como fruto de um casamento. Casar é assumir RESPONSABILIDADE! Em princípio, pouco importando o sexo dos envolvidos.

      (2) TODA sociedade é hierarquizada, meu jovem. NÃO existe estrutura social que não tenha uma ordem. É assim dos índios yanomamis aos alemães do Vale do Ruhr. Os que defendem o fim das divisões sociais apenas alimentam (conscientemente ou não) essas aberrações totalitárias em forma de regimes políticos que buscam redistribuir privilégios não por parâmetros meritocráticos, mas em função dos próprios interesses.

      Uma sociedade sem divisões ou classes só existe no âmbito do idealismo. Da fantasia imaginativa. No mundo das coisas reais, somos todos diferentes e fadados a experiências individuais. Alguns viverão mais tempo, outros menos; alguns com muitos recursos, outros com poucos. Toda tentativa de alterar essa ordem, mesmo quando bem intencionada, resultou em assassinatos, genocídios, prisões, suspensão de liberdades (negativas e positivas), decadência e degeneração cultural. Por isso, sou pelas diferenças. Sou pela liberdade, pelo liberalismo (sem essa pecha demonizante de 'neo' dada pelas esquerdas) e pela diversidade!

      :-)

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    11. Anônimo 20:52,

      Ai, meus sais.

      Você se apropriou do espantalho do anônimo anterior e resolveu partir para o mais absoluto nonsense, colega. Pé na jaca mode on. Hard level!

      Primeiro, tirou a palavra "respeito" da cartola para também distorcer meus comentários. Depois, não satisfeito, ainda me comparou com defensores do estupro! (What???) Se bem que, percebe-se, seu único intuito era jogar pedras e tumultuar.

      O problema é que seu estilo reflete com precisão o comportamento de certos gays no debate público: infantil, agressivo e orientado pelo complexo do pombo enxadrista. Uma lástima! Só digo que assim não se vai muito longe.

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    12. Espantalho?? Eu simplesmente analisei suas conclusões a partir das suas premissas falhas. Como disse antes: você usa rebruscamento para dar uma de que sabe mais, apenas para imbuir de legitimidade um sistema hierárquico. E claro que toda sociedade tem uma hierarquia. Mas você vai ao ponto de acreditar na hierarquia e na desigualdade como algo positivo. Por isso que vc acha que as gayas têm que se dar o respeito enquanto os héteros podem rolar na merda que isso não os faz menores.

      E falando de falácias, você é quem comete uma: a falácia naturalista. Acha que o que existe normalmente (sociedades são desiguais) é por consequencia bom, moral e aceitável. O nível de desigualdade seja a de que gays sofrem no mundo (em muitos países ser gay dá pena de morte) seja a econômica é algo extremamente prejudicial para as próprias minorias e para as sociedades em geral. Hoje em dia, CEOs de empresas americanas ganham em média 400 vezes mais que a média do salário de todos os funcionários do empresa. Isso é justo? Isso é bom para a sociedade? Claro que não! Quando a desigualdade sobe a níveis estratosféricos, a confiança que as pessoas têm nas instituições socias começa a erodir. Não é a toa que aqui mesmo no Brasil mais da metade da população não confia nem na Justiça, nem na PM e nem no Legislativo. Porque implicitamente (explicitamente nem tanto) eles sabem que esses órgãos funcionam para servir os ricos e poderosos.

      Sai dessa mentalidade autoritarista minino!

      :-)

      (jesus do céu, essa carinha é muito creepy. dica: pare de usá-la, só divulga sua idade)

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    13. Minha frase não saiu toda, sou o primeiro anonimo. Eu disse que o The Fool e a monotemática da direita. E que apesar de relatar fatos, ele se complica ao falar mal da Luciana Genro por "apoiar" ditadoras homofóbicas e defender Tacher (o que para ele é coerente ela sendo conservadora). Já disse que sou mais de esquerda, não nego varias coisas que o The Fool diz, mas a direita tem de ver também que nem tudo é a economia capitalista de mercado, quero ser a primeira economia do mundo etc. Pode ser tudo ideologia, utopia, mas prefiro um mundo mais voltado ao social (como o sistema de saude discutido acima e direito a gays). E vc diz isso da esquerda internacional e do euro. Mas tenho que pesquisar, mas acho que Noruega e Suecia eram governadas pela esquerda quando da criação do euro mas não embarcaram nessa e a Grecia era governada pela direita (essa eu pesquisei) em 2008 e 2009 quando começou a crise.

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    14. Anônimo 13:36,

      (1) Eu nunca escrevi que gays “têm que se mostrar merecedores” ou “se dar o respeito” para, por exemplo, poder casar. Também não disse que “héteros podem rolar na merda” sem que isso os faça menores. Você argumentou em oposição a algo que você mesmo criou. Logo, contra um espantalho!

      (2) Eu disse que direitos não existem sem obrigações. Todo e qualquer direito só existe como resultado de um dever.

      (3) Escrevo da maneira em que me sinto mais confortável. Não julgue meu conteúdo pela forma. Prometo também não qualificar o seu pela aparência.

      (4) Alguma hierarquia é indispensável em qualquer agrupamento humano. Já a igualdade é inviável entre desiguais. Na melhor da hipóteses, pode-se falar em isonomia.

      (5) Minha aversão a teorias que pregam o fim das classes sociais e prometem um mundo igualitário não tem mera fundamentação naturalista, mas resulta da avaliação objetiva dos resultados de experiências socializantes do século XX. URSS, Coréia do Norte, Cuba e alguns países Africanos são os meus parâmetros para classificar o que é bom e aceitável. Em nome de uma suposta igualdade, Todos os países que citei só produziram miséria, morte e degradação.

      (6) Acho justíssimo que um CEO ganhe MUITO bem! Sabe quais são os resultados desse capitalismo malvado? Aumento do consumo de calorias per capita em todo o mundo, acesso à informação, tecnologia democratizada e infraestrutura urbana numa dimensão NUNCA antes vista na história deste planeta. Até nossa discussão online só é possível porque alguns CEOs opressores ganham seus milhões por viabilizarem a Internet tal como a conhecemos.

      (7) Sim, não sou nenhum menininho. Se eu fosse partidário da sua ideologia, que enche a boca para defender minorias, acusaria você de gerontofobia. Mas não se preocupe, não sou desses. Nem ligo que você me trate com desdém em função da minha idade ou do meu texto rebuscado. As pessoas são DIFERENTES e cada um dá o que pode.

      :-)

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    15. Anônimo 19:38,

      Olá!

      A bem da verdade, não me importo se a Luciana Genro defende a ditadura cubana, ou o horror venezuelano. O que me incomoda é a HIPOCRISIA dela, que sempre repete a plenos pulmões que o seu tipo de socialismo prima pela liberdade. Prefiro alguém como Thatcher, que sempre foi coerente ainda que desagradasse a quem quer que fosse. Detesto ser enganado.

      * * *

      Eu adoraria que fosse possível que todo o planeta vivesse no padrão norueguês, mas isso não é viável em um mundo com recursos escassos. Garantir um estado de bem estar social não depende de vontade política, mas do dinheiro disponível. Ademais, não esqueçamos que as economias nórdicas estão entre as mais liberais do mundo!

      * * *

      Há quem proponha soluções mágicas para instaurar o reino da igualdade na Terra, mas, como já disse M. Thatcher, "o socialismo só dura até acabar o dinheiro dos outros".

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    16. The Fool,
      Eu concordo que os comentários que seguiram o seu caíram na falácia do espantalho. Mas era cair nessa falácia ou cair em um binarismo/maniqueísmo de definir o que poderia ser um “universo de deveres” que um casal deva ter. Desculpa, mas quando você propõe isso, da maneira como você colocou, indicando que existam regras (mas não deixando claro quais são elas), você tem que se comprometer mais com o seu argumento e se expor.
      Sou pesquisador, mas dou aulas de francês aos sábados. Portanto, considero-me um educador. Aos sábados de manhã, tenho uma turma de adolescentes (13-18 anos). Todos são oriundos de arranjos heteronormativos: famílias tradicionais, moram só com a mãe, ou só com o pai, com um familiar, ou estão inseridos dentro de uma família recomposta, tendo madrasta ou padrasto. Eles têm o francês como terceira língua. Desnecessário dizer que são, quase 99%, de classe média alta.
      Na área comum da escola, quando eles não estão fixados nas telas dos celulares, ouço alguns “mamãe traiu papai” ou “caramba, papai está bebendo demais”. Dentro de sala de aula, onde são obrigados a desconectar, ou observando-os chegando ou saindo, verdades fluem de maneira mais fácil. TODOS os meninos jogam GTA (que é para maiores de 17 anos). A maioria sabe atirar e caça com frequência (moramos na Amazônia, até no centro aparecem macacos e tamanduás de vez em quando). Meninas e meninos com mais de 15 anos já chegam à escola dirigindo seus próprios carros e, alguns, de ressaca. Muitos dos pais e responsáveis fazem parte da geração Pugliesi e estão mais preocupados com as marmitas que têm que comer durante o dia do que com a produção que os filhos fazem em sala.
      Portanto, como mero observador, posso começar a cagar um monte de regra e me expor: Eu acho que uma família deve oferecer um ambiente propício para o crescimento de uma criança e de um adolescente e não só oferecê-lo, mas acompanhar se a pessoa pela qual são responsáveis está sabendo aproveitar suas oportunidades e ajudá-lo em momentos de necessidade emocional. E, nesse meu papel de “cagador de regra”, acho que a fidelidade e o não abuso de drogas é importante.
      Proponho que você se comprometa mais com o seu conceito de “universo de deveres” e diga o que seriam. Porque, dentro de deveres contidos em letras de súmulas ou leis, não vejo onde um casal homossexual esteja deixando de fazer o que um casal heterossexual o faz ou deixa de fazer. Temos que se expor um pouco mais e partir para um universo de ideias que não está escrito.
      Abraço.

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    17. Rodrigo,

      Você está certo. Escrevi sobre deveres tratando-os como ideias gerais. Quase como universais abstratos. Tentarei ser mais objetivo.

      Antes, perceba que você não teve qualquer dificuldade para concluir que os pais dos seus alunos fracassaram ora como casal, ora como progenitores. Do ponto de vista da cultura, do senso comum e dos hábitos está claro o que se espera de um casal heterossexual. Veja que pouco importa se são, ou não, bem sucedidos segundo tais critérios. O ponto é que há um consenso quase inconsciente nos critérios para avaliá-los.

      Ao mensurarmos as relações homossexuais, deveríamos considerar que as obrigações matrimoniais legais (respeito, FIDELIDADE, coabitação, cooperação e assistência) e os deveres sociais (prole, patrimônio, família e modelo comportamental) provêm de uma base comum.

      Entretanto, pergunto: Quais as atividades sociais LGBTs que se dedicam à consolidação de deveres como modelo de comportamento? Quase a totalidade das iniciativas em nossa ‘comunidade’ é voltada para o entretenimento. Pululam as festas, os bares de MPB, as saunas, as atividades voltadas para a moda, a arte, o culto ao corpo, a disputa entre Drags, a música pop e assim por diante. Sem contar os sites na internet. Basta uma pesquisa na rede para perceber que os temas principais são a pornografia, a recreação e a militância ‘revolucionária’. Não que tais dimensões da experiência sejam ruins em si, mas nem de longe cooperam para a vida conjugal, ou a formação de uma família. Para não ser injusto, destaco o esforço hercúleo de alguns casais e grupos que remam contra a maré, mas esses são - não há como negar - raríssimos.

      No universo gay, somos barbies, fanchas, crossdressers, ursos, twinks, lontras, tops, bottoms, maduros, caminhoneiras, fisters e mais um sem número de designações. Está na hora de superarmos isso e nos tornarmos apenas homens e mulheres (cis ou trans) a fim de nos concentrarmos na ajuda mútua, nas atividades pró-família, de cunho espiritual e de suporte. Exatamente como os heterossexuais já fazer há séculos (igrejas, maçonaria, Rotary, Lions, etc.) Como eu já disse, sei da existência de iniciativas aqui e ali, mas que não passam de gotas em um oceano de hedonismo.

      Eu, por exemplo, conheço um casal gay que recentemente adotou uma criança (exemplar!), mas que não vive sem familiares que os substituam na função de pais para que frequentem a mesma boate dos tempos da solteirice. A irmã de um deles já disse em tom de gracejo: “vocês, gays, são mesmo diferentes. Com a gente (os héteros) não dá para ser assim.”
      Não quero aqui defender uma moralidade estanque. O que não se pode é encarar o casamento como um mero direito. Isso não é sustentável. Passou da hora para que a ‘cultura gay’ inclua atividades fora das discotecas e dos espaços de diversão. O discurso geral precisar se adequar aos novos tempos.

      Não há como exigir direitos sem deixar claro para a sociedade que cumpriremos certas obrigações. O desbunde geral, tão necessário nos primeiros anos de visibilidade gay, já não serve. Estabelecer e observar deveres, começando pelos de ordem legal, é a nova fronteira. Afinal, já podemos casar e precisamos estar preparados para sermos medidos por uma régua comum a toda a sociedade. O entretenimento gay seguirá, mas não precisamos mais terminar nossos dias em uma danceteria, tentando aparentar uma juventude que já não há. Aos que falharem que sejam igualmente criticados pelo professor de francês! Ou seguimos este caminho, ou o argumento dos reacionários empedernidos, que nos acusam de querer destruir (Bah!) a instituição do casamento, não será de todo descabido.

      Abraço!

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  5. Que tal cortar os 22 mil cargos de comissão do PT no governo federal?

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  6. Excelente texto, com exceção de: "Qual é a solução, se não se pode cortar mais gastos?"
    O governo tem 39 ministérios quando poderia atuar com, no máximo, 20. Cargos de confiança são mais de 17 mil quando poderia ser algo em torno de ZERO. A gastança em obras inúteis como foram os estádios, e as mordomias nas estatais e congêneres drenam bilhões. Não seria mais sensato CORTAR GASTOS antes de pensar em por a mão nos nossos bolsos? Esta é pergunta correta.

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    1. Alguns falam em até 40 mil cargos em comissão. Se brincar nem o próprio governo sabe quantos são.

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    2. gente, já tem secretarias sendo extintas, assim como os CC, logo vão diminuir os ministérios.

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  7. Eu uso cheque para depositar na conta alheia. Melhor coisa. Os cheques ficam microfilmados anos e você tem um rastro deles.

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  8. As jornadas de junho foi uma black op. Algo bem peculias aconteceu comigo nessa época, o q me faz acreditar q existem agentes colaboradores dos americanos no meio publicitário. Voltamos pro feudalismo, com a mídia corrupta e educação de péssima qualidade n temos a menor chance de um mundo mais igual.

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  9. Olha só matando esta porra desta anta e do anta mor e implodir o congresso, putsssss só nesta terrinha desgovernada desde 1500 para ver tanta cagada administrativa por parte do governo, viram a cara de merda daquele líder do PT na câmara dizendo que o projeto está pronto!!! Só fuzilando mesmo esses F da P!!!!

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  10. Alguém ainda usa cheque hoje em dia?

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