sábado, 8 de agosto de 2015

D-BEDGE

Fui baladeiro profissional durtante muito tempo. Ia pra night todo fim de semana, 52 semanas por ano, durante anos a fio. Claro que esse ritmo não ia durar para sempre. Hoje saio muito menos do que antes, talvez uma vez a cada dois meses. Ontem foi uma dessas vezes, ou quase. Incentivado por uns amigos, me animei e pus nossos nomes na lista VIP do aniversário de uma das festas mais bacanas de São Paulo. Eu e a torcida da seleção brasileira, porque, ao chegar lá, a fila dobrava a esquina e fazia pirueta. Ou melhor, todas as filas, de todas as listas. Inclusive a vipérrima onde os nossos nomes se encontravam. Passaram-se alguns minutos de aflição, em busca de uma hostess conhecida ou uma bóia de salvação. Eu não tinha para quem ligar: agora deixo o celular em casa, depois de ter sido roubado duas vezes em boates. Tampouco tenho mais saco. A experiência me ensinou que não há festa que justifique mais de uma hora de fila, ainda mais com tumulto. Resolvemos bater em retirada. Meus amigos foram em busca de outras plagas menos concorridas. Meu marido e eu fomos para a melhor balada do mundo, a D-Bedge. Nossa caminha.

31 comentários:

  1. As coisas mudaram mesmo. Até uns 5 anos atrás, a lista VIP (que de VIP já não tinha nada) pelo menos garantia a sua entrada na festa. Não está fáci viver nesse país onde todo mundo é VIP.
    E cadê a crise, gente???

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    1. Esse ia ser o meu comentário: mas e a crise?

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  2. A foto do post eh da sua cama de verdade ou apenas ilustrativa? Parece gostoinha demais

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  3. Minha época de baladeiro durou dois anos e meio. Hj só falar em balada já fico com preguiça. Ta certo que as baladas de SP sao com certeza muito melhores, mas vc é de ferro Tony

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  4. Curto uma balada, mas nenhuma compensa horas de fila...Qualquer perrengue a vista, meia volta volver...

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  5. Nunca fui baladeiro e detesto muvuca de gente as pessoas hj só pensam nisso balada! Gente demais barulho demais e muito mas muito assunto vazio, o mundo está carente e cada vez mais . Tô fora de tudo isto!

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  6. Tá fraco Tony... Entrei direto!! ;-)

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  7. Q festa era essa? Conta vai... N vou no d-edge há anos.

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  8. O mio babbino caro
    ...Essas baladas combinam tanto com carão, e ser roubado entre as finas detratoras da Parada é a cara.

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  9. Ha quase cinco anos nao frequento baladas noturnas, mesmo sendo jovem (tenho 28), o que as vezes causa certa estranheza ne. Mas eu nao me importo. O meu corpo e um templo sagrado e deve ser respeitado em todos os aspectos, a qualidade estetica dele tb depende disso, alem de um sono adequado e dieta com abstencao de alcool e outras porcarias que inevitavelmente estao presentes ai nesses lugares. Meio que todo mundo sabe o que eu vou dizer mas essas baladas gay de sp estao cada vez mais cheias de bichas vazias e pretensiosas.
    Tenho certeza de que nao estou perdendo nada.

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    1. É possivel curtir a The Week sem bala, sem pó, sem alcool e sem sexo no escuro? Sim, nós podemos.

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    2. "bichas vazias e pretensiosas". Tá falando de vc mesmo, né fia?

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    3. Bichas vazias, pretensiosas, arrogantes... e drogadas!

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    4. Troca o álcool bela bala...emagrece, ainda por cima.

      Anônimo das 06:38, acho que vc deveria saber que pó e bala não combinam. Dá problema. O que usam é k.

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    5. Gente mais amor, menos estigmação

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    6. O que é "estigmação"? Bichas burras

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    7. Anonimo das 08:22 talvez eu seja uma bicha pretensiosa mesmo, pretensiosa por acreditar que hj em dia existem poquissimas bichas como eu, que sabem se divertir sem que seja a noite e sem q exista a necessidade de drogas e outros abusos.

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    8. Comentariozinho mais raso este do cara das 18:12. Pretensioso, arrogante e idiota, sobretudo, idiota. Até parece que curtir a noite obriga a pessoa a se drogar , comer mal, dormir mal, etc.

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  10. "Passaram-se alguns minutos de aflição, em busca de uma hostess conhecida ou uma bóia de salvação": e se tivesse encontrado uma hostess conhecida, teria furado a fila e passado na frente de quem chegou primeiro e aguardava na fila?

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    1. Hahaha, nem vem dar de gostoso pra cima de mim, porque se você estivesse lá na porta vendo o tamanho da muvuca e surgisse alguém para te por para dentro, você entraria na hora.

      Eu só vou pra balada com esquema. Se for pra pegar fila, eu nem vou. Não é por esnobismo: passei da idade, mesmo.

      Vou sempre com cartão black ou nome na lista VIP. Meu círculo de amizades me permite isto. Não enfrento filas gigantescas para nada, tanto que fui embora e deixei tooooodo mundo passar na frente.

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  11. Fila demorada é de cair o cu da bunda.
    A D-Bedge é ótima, tô sempre lá.

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  12. Cadê o comment tragicômico que colocava em cheque seus princípios democráticos baseado no seu relato da porta da balada?

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  13. Maricona ryca não fica em fila, miga! Esse negócio de VIP é sigla pra Viado Impossibilitado de Pagar. KKKKKK

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  14. É verdade! Esse negócio de dividir o mundo em maricona emergente, maricona submergente, maricona PSDB, maricona PT e maricona PSOL é de quem adora dividir o mundo em casa grande e senzala. Mentalidade decadente e antiga. Típico de bicha que acha uó ter que ir em Paris e encontrar o porteiro que dividiu o pacote na CVC em 24 (ui!) vezes com juros dilmísticos,

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  15. Eu bem lembro dessa sua época de baladeiro... Hehehehehehe 🙈🙉🙊

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  16. Prefiro um bom e velho boteco. Dá pra conversar, sentar e a bebida vem até você.

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  17. Fiz a asneira de ir a TW no sábado passado.
    Os portadores do black agora pagam uma "taxa de serviço" de R$ 10,00 para entrar.
    Tinha gente, mas nem perto de alguns meses atrás.
    Muita mulher, travestis, michês e gente feia a dar com o pau.
    Decadence sans elegance!

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