domingo, 21 de setembro de 2014

TWICE

Dizem que os bons cineastas estão sempre refazendo o mesmo filme. Não é verdade: tem muito diretor por aí que surpreende a cada novo trabalho. Mas também existem aqueles medianos que se repetem. É o caso de John Carney, revelado há alguns anos com "Once". O filme, que ganhou o Oscar de melhor canção, contava a história de um músico de rua irlandês que se apaixonava por uma imigrante tcheca, mas no final ela voltava para o marido que havia abandonado. "Mesmo que Nada Dê Certo" segue a mesmíssima planta, devidamente adaptada a Nova York e a um orçamento que permite a contratação de estrelas. Mark Ruffalo está de fato muito bem como o executivo de gravadora que é demitido (a surpresa é ele ainda estar empregado em 2014), e que reencontra uma razão para viver na compositora inglesa vivida por Keira Knightley. Mais uma vez, a música assume um papel de protagonista; as muitas canções do filme são todas muito boas, se bem que nada inovadoras. E a historinha é simpática, sem maiores arroubos. Teve uma hora em que eu até pensei, qual é o problema dessa gente? Nenhum! Pelo menos "Once" suscitava emoções mais profundas. Este fica só no rasinho. Não é ruim, quando você não quer nadar de braçada. Talvez fosse melhor ter visto em casa.

3 comentários:

  1. Adoro a Keira, intima, sabe?

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    1. Adoro o Mark, seria amigo dele, se ele quisesse. Sim, apenas amigo, não fico sonhando com hétero! rsrs

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  2. amo esse ator, acho ele um tesao...

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