terça-feira, 19 de agosto de 2014

O BUDA DO ANTÚRIO

Fiz viagens de trabalho à Cidade do México durante mais de dez anos, quando eu trabalhava com propaganda. Sempre que tinha horas vagas, eu escapava para o gigantesco Museu de Antropologia. Além de ver as exposições temporárias, eu gostava de visitar minha peça favorita do acervo: a pequena estatueta maia de um deus ancião "nascendo" de uma flor. Foi uma alegria enorme revê-la em São Paulo, dentro da mostra "Mayas: Revelação de um Tempo Sem Fim". Aliás, a coleção inteira é fenomenal. Pela primeira vez, o governo mexicano juntou algumas das peças mais significativas dessa antiga cultura mesoamericana, que estavam espalhadas por vários museus. Vê-las todas juntas de uma só vez é de entortar a cabeça. A variedade de estilos é imensa, porque os maias passaram por vários períodos ao longo de mais de dois mil anos de civilização. Há objetos que parecem egípcios, africanos ou orientais (como o meu "buda do antúrio"), além de muitos outros que não poderiam ter sido feitos em nenhum outro lugar. A mostra fica na Oca do Parque Ibirapuera só até domingo, 24 de agosto, e depois segue para Paris. Como a entrada é franca, quem não viu deve se apressar.

4 comentários:

  1. Seu lifestyle e tão MUST kkkk

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  2. sem querer ser fiscal da língua... mas

    "Há objetos que aparecem egípcios, africanos ou orientais"

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  3. Maravilhosa a exposição e como está virando costume duas horas de fila.

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