"A Pedra de Paciência" é um dos bons filmes do ano, mas isto não quer dizer que seja agradável de ver. Muito ao contrário: além do ritmo lento e dos longos silêncios, a violência à que a protagonista é submetida é inacreditável até para os padrões brasileiros. A história se passa no Afeganistão, apesar de ninguém jamais dizer o nome do país ou da cidade. Os personagens tampouco têm nome, e não sabemos de que lado estão os guerrilheiros que tocam o terror num bairro já em ruínas. Numa dessas casas uma mulher jovem cuida do marido inerte, que parece estar em coma por causa de um ferimento a bala. Aos poucos, ele se transforma na "pedra da paciência" dela: segundo uma antiga tradição persa, a maneira de se livrar das desgraças é contá-las a uma pedra, para depois parti-la em pedacinhos. E as desgraças de uma mulher que usa burca são maiores até do que se imagina. "A Pedra da Paciência" chega num momento em que o avanço do Estado Islâmico começa a despertar horror no Ocidente. Serve para lembrar que, além da Faixa de Gaza, acontecem tragédias muito maiores.
"A Pedra da Paciência" chega num momento em que o avanço do Estado Islâmico começa a despertar horror no Ocidente. Serve para lembrar que, além da Faixa de Gaza, acontecem tragédias muito maiores. QUE A CIVILIZAÇÃO JUDAICO-CRISTÃ [E ISLÂMICA] OU ABRAÂNICA SE VCS PREFERIREM CHEGUE LOGO AO FIM !!
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