sábado, 12 de abril de 2014
BRRR
Há até bem pouco tempo, eu assistia a todos os desenhos animados importantes de longa metragem. Não vejo mais porque meus sobrinhos cresceram, e sem uma criança junto não tenho muitas razões para enfrentar "Carros 2" ou "Meu Malvado Favorito". Foi por isto que perdi "Frozen" nos cinemas. Aí o filme se tornou a animação de maior bilheteria de todos os tempos (em valores absolutos - se levarmos em conta a inflação, "Branca de Neve" ainda ganha) e ganhou vários Oscars, inclusive o de melhor canção. "Let It Go" tornou-se um sucesso tão grande que a Disney se animou a lançar o clipe acima, uma compilação de 25 versões internacionais diferentes do baladão de "Adele Dazim" (pena que o Brasil não esteja representado...). Hoje finalmente nos atualizamos graças a um esplendoroso Blu-Ray. "Frozen"é, antes de mais nada, um triunfo do marketing. O título original do conto de Andersen, "A Rainha das Neves", foi alterado para não espantar os meninos (a mesma estratégia que transformou "Rapunzel" em "Enrolados"), e os adoráveis trolls parecem milimetricamente calibrados para vender muitos bonequinhos nos parques da Disney. Mas duas irmãs como protagonistas, sem nenhum vilão no começo, não deixa de ser uma inovação - e pena que um malvado convencional precise aparecer antes do desfecho. A trilha em estilo Broadway empolga menos do que deveria, mas a experiência sensorial é plenamente realizada peloo visual alucinante. Apesar do dinheirão que fez, "Frozen" não é um clássico instantâneo, nem chega aos pés dos primeiros filmes da Pixar. Mas mostra que a Disney ainda tem a fórmula mágica para misturar comérico e arte nas proporções adequadas.
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Elsa é super lésbica. A canção Let It Go já virou hino para saída do armário da nova geração. Amei o filme tb!
ResponderExcluirNão sei o filme, mas a música insuportável! Talvez veja o filme - mentira, até hoje nunca vi um filme de harry potter. E não que lute contra modismos, é que não me atraem mesmo. Curiosidade zero.
ResponderExcluirAchei o filme uma graca! Principalmente o fato de o amor que salvou no filme foi o entre 2 irmas, uma bela licao e, principalmente, uma evolucao ao machismo da Disney q sempre punha um principe vindo ao resgate, por mais independente e forte q fosse a princisa - vide Enrolados, Alladin, Pocahontas, entre varios outros.
ResponderExcluirPrefiro a versao da Madonna.
ResponderExcluirivan
Aqui na Alemanha o título original foi mantido.
ResponderExcluirNa França também.
ExcluirPoxa, eu tbm adorei esse filme-vi no dvd tbm-n tive saco pra aguentar sala de cinema xeid crianças. Ao meu ver é uma lição feminista camuflada excelente, que não vai alienar as garotinhas, que eu espero que seja repetida pela disney outras vezes e n apenas um caso isolado. O amor verdadeiro sempre vence.
ResponderExcluirouta coisa interessante, não sei se coisa da minha cabeca, mas dá uma leve impressão que a disney usou os poderes da Elsa como analogia para homossexualidade, principalmente com o uso de termos como aceitação, "diferente" por aí vai.
ResponderExcluirO mio babbino caro
ResponderExcluirO poder do Grande Império!
O fato de que Elsa nao fica com nenhum príncipe, reina absoluta sozinha como rainha e que o amor dela que salva a irma (e nao o amor de um príncipe) é uma inovacao muito grande. Achei o desfecho ótimo. só faltou ela cantar 'Mama' de Valeska Popozuda.
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