sexta-feira, 7 de junho de 2013
512 TOQUES POR MINUTO
A melhor razão para se ver "A Datilógrafa" é o visual do filme. Figurinos e direção de arte recriam o final dos anos 50 de maneira muito mais colorida do que realmente foi, deixando tudo com cara de caixa de bombons. A segunda melhor razão é Romain Duris: com seu queixo prognata, o ator faz mais um personagem safadamente sedutor, desses que merecem levar um tapa na cara antes de ganharem um beijo. E é exatamente isto o que acontece numa das cenas, tão previsível que é o roteiro. É claro que patrão e secretária irão se apaixonar; é claro que ele tentará de tudo para que ela quebre o recorde mundial de velocidade em datilografia, que dá título a este post. Aliás, esse pseudo-esporte é tratado como se fosse o futebol em decisão de Copa do Mundo, com direito a torcidas histéricas e transmissão ao vivo pelo rádio. Esse é o único ponto original dessa fábula pré-feminista, agradável de ser vista do começo ao fim - e esquecida poucos toques depois.
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Me lembrou o Jerry Lewis typewritting, tive que re assistir.
ResponderExcluirMas, peraí, como você diz que os anos 50 não eram assim tão coloridos se, segundo consta, você só nasceu nos 60?
ResponderExcluirFélix Khoury
Eu vi umas fotos.
ExcluirHehehehe.
ExcluirEm matéria de datilografia, eu sou muito mais a Ninotchka?
ResponderExcluirCole
vc continua arrssando no textículo.
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