
quinta-feira, 30 de junho de 2011
DANILO, O GENTIL

O ARMÁRIO DE OBAMA

quarta-feira, 29 de junho de 2011
HORROR EM TEMPO REAL

TINTIN QUANDO ADULTO
terça-feira, 28 de junho de 2011
BABY-BOI

O RESSURGIMENTO MANAUARA

segunda-feira, 27 de junho de 2011
FERVOROSAMENTE BURRA

SAFARI SILENCIOSO


INFERNO VERDE

sábado, 25 de junho de 2011
THERE'S NOTHING YOU CAN'T DO
In New York,
Concrete jungle where dreams are made of,
There's nothing you can't do,
Now you're in New York,
These streets will make you feel brand new,
Big lights will inspire you,
Let's hear it for New York, New York, New York
EU VI O UACARI

sexta-feira, 24 de junho de 2011
VOU NÃO, QUERO NÃO, POSSO NÃO
E de repente caí num país exótico onde tocam músicas desconhecidas - para mim, pelo menos. Parece que dormi muito e quando acordei essa tal de Paula Fernandes foi coroada imperatriz do Brasil. Que rosto lindo, que voz linda, que musiquinhas chatas. Para onde eu viro só dá ela: do táxi que nos levou a Cumbica a todas as "aparelhagens" das bibocas na orla do lago de Tefé. Como o Banzerê, onde fomos ontem, que tem no cardápio sanduíches sofisticados como o Cacetão e o X-Xoxota. Foi lá também que vi praticamente um DVD inteiro dos Aviões do Forró, com participação especial de Ivete Sangalo e uma produção de humilhar a Madonna. Essa banda espertíssima já co-optou o sucesso do momento, "Minha Mulher Não Deixa Não", originalmente na voz de um certo Reginho. E não é que a porra da música é óteeema? Daquelas que grudam no ouvido e só são extirpadas depois de seis horas de cirurgia. Enquanto isto, uma dúvida me assola: azul ou vermelho? Definir para quem você torce no Boi de Parintins é essencial aqui no Amazonas.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
BARRADOS NO DAIME, UOU UOU

TER FÉ

JÁ COMEU TUCUMÃ?

quarta-feira, 22 de junho de 2011
A ÁGUA ESTÁ GELADÍSSIMA

GAROTO ETERNO

LEITURAS DIVERSAS

terça-feira, 21 de junho de 2011
DEI AFETO E CARINHO

LA CORREGIDORA

NINGUÉM QUER SER HOMOFÓBICO

Ninguém quer ser chamado de homofóbico. Num país que teve a História marcada pelos preconceitos, principalmente o racial, ninguém veste de bom grado a carapuça de preconceituoso. Este é o maior defeito que um brasileiro pode ter nos dias de hoje, e todos fogem dele - ou melhor, fogem de seu nome. Mas na prática continuam com as mesmas ideias e atitudes de sempre, agora disfarçadas de "liberdade de expressão" ou "incorreção política".
Nem os mais ferrenhos inimigos dos gays suportam a pecha. Numa marcha evangélica em Brasília, há duas semanas, surgiu a seguinte faixa: "Daqui a pouco vão chamar a Bíblia de homofóbica". Daqui a pouco? A Bíblia SEMPRE foi homofóbica. E machista, escravocrata, racista, incitadora da violência e obcecada por sexo. Praticamente qualquer comportamento pode ser justificado por alguma passagem bíblica. Mesmo quem diz seguir fielmente o que está na Bíblia faz uma leitura seletiva. Mas voltando ao assunto principal: não deixa de ser curioso como padres, pastores, políticos e pessoas comuns correm para se auto-desculpar, ao mesmo em tempo em nos negam direitos iguais. "Não tenho nada contra gays; só não acho certo eles se casarem..." Tem sim, cara. Não existe meia homofobia, assim como não existe meia gravidez. Quem nos acha indignos de um único direito é homofóbico sim, e merece ser apontado na rua.
Palavras são poderosas e precisam ser usadas. Não podemos deixar barato quando um Cheque Bolsonazi vomita barbaridades, ao mesmo tempo em que jura de pés juntos que não está discriminando também. Claro que está. Vamos revidar esse jogo verbal, porque os reaças já não gostam de ser chamados pelo que realmente são. Daqui a pouco vão pensar duas vezes antes de "expressar livremente" suas ideias "politicamente incorretas". E quem sabe, no futuro, mudá-las um pouco.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
OR MAYBE COVERED WITH BEES
"Weird Al" Yankovic não é muito conhecido no Brasil, mas lá nos Estados Unidos ele construiu uma carreira com mais de 25 anos só fazendo paródias de músicas pop. Todo mundo já foi satirizado por ele, de Michael Jackson ao Nirvana. Agora ele vem com "Perform This Way", devidamente autorizado por Lady Gaga. Não achei o vídeo dos mais engraçados, mas gostei de duas coisas. Uma é o cameo de Madonna (não a verdadeira, é claro). A outra é o efeito que aplicou o rostinho de "Weird Al" no corpo de uma gostosa. Não ficou parecendo a Ximbica?
POR OUTROS CAMINHOS

Por um lado este relativo esvaziamento é uma pena. Acho que pela primeira vez temos conquistas concretas a comemorar. Por outro pode ser bom. A Parada sempre buscou ter caráter político, mas nunca foi muito além de uma maxi-micareta. O tema de 2011 não poderia ser mais pertinente: “Amai-vos uns aos outros”, um confronto direto com as religiões que perseguem os gays. Tomara que esse declínio no teor de oba-oba ajude os participantes a terem mais consciência na cabeça, e não só litros de vinho químico.
O calendário de festas está mais magro, mas de os eventos paralelos nunca foi tão farto. De todos, o mais interessante para mim é o encontro de Blogueiros Gays que acontece no sábado, dia 25, às 4 da tarde, no auditório da FNAC da Paulista. Mas aviso desde já ao meu fã-clube que não estarei presente: este ano, pela primeira vez em muitos, vou viajar no feriado de Corpus Christi. Oscar e eu iremos visitar a filha dele, que é bióloga, na reserva ecológica onde ela trabalha no Amazonas. Estaremos comendo pirarucu enquanto a galera em São Paulo estará comendo outras coisas.

PAREM AS MÁQUINAS: Recebi uma mensagem do empresário da Twisted Dee informando que a DJ não vem mais para tocar na Babyy Party. Que pena...
domingo, 19 de junho de 2011
A CAIPIRA SOFISTICADA

sábado, 18 de junho de 2011
PARIS É UMA FESTA

sexta-feira, 17 de junho de 2011
CHAPELEIRAS MALUCAS





JE M'EN FOUS

quinta-feira, 16 de junho de 2011
VAI DORMIR, CARALHO

O livro é todo em versinhos. Olha só este exemplo, que amor:
The eagles who soar through the sky are at rest
And the creatures who crawl, run, and creep.
I know you’re not thirsty. That’s bullshit. Stop lying.
Lie the fuck down, my darling, and sleep.
A IDENTIDADE DO AMOR

quarta-feira, 15 de junho de 2011
MORRE, SARNEY

P.S.: Só não peço a mesma coisa para o Collor porque tenho certeza de que ele não chegará à mesma idade que o faraó do Maranhão.
FH-UMA-C

Como é bom um político que não pretende se candidatar a mais nada, não? O cara pode finalmente dizer o que pensa, e ainda fazer alguma diferença. É o que está acontecendo com Fernando Henrique Cardoso: o ex-presidente poderia tranquilamente ser eleito senador ou governador de SP, mas preferiu seguir um caminho longe das urnas que só o dignifica (e que contrasta violentamente com a carreira pós-Planalto de um Sarney, por exemplo). Nos últimos anos FHC começou a entrar no debate sobre a descriminalização de algumas drogas, e este envolvimento está lindamente retratado no documentário "Quebrando o Tabu". Ele aparece conversando com ex-viciados, policiais e diversos líderes, das favelas cariocas às coffee shops de Amsterdam. Experiências como as de Portugal e da Suíça são comparadas, e entremeadas de depoimentos de políticos (todos ex- alguma coisa) como Bill Clinton e Jimmy Carter. O ponto de partida é claro: a "guerra às drogas" detonada pelos EUA nos anos 70 e logo difundida mundo afora simplesmente não deu certo. O consumo só aumentou e a violência atingiu níveis nunca vistos. Mas a conclusão é um work in progress. O próprio FHC exprime um fumacê de dúvidas, e o filme termina sem um proposta sólida. Aliás, termina um pouco tarde: os vinte minutos finais são meio redundantes, com as mesmas personalidades reiterando o que já haviam dito antes. Dá para perceber que o jovem diretor Fernando Gorstein Andrade (meio-irmão de Luciano Huck) quis aproveitar ao máximo as muitas horas de material que filmou. Mas com apenas uma hora de duração "Quebrando o Tabu" ficaria ainda mais contundente, e poderia até ser exibido como um episódio do "Globo Repórter" - aliás, na TV o filme teria uma repercussão infinitamente maior do que no pequeno circuito de salas onde está em cartaz. Apesar do final meio em aberto, o objetivo básico é alcançado. O debate sobre drogas precisa sair da esfera meramente criminalística e ser encarado de frente, sem preconceitos. Vamos apertar agora, nem que seja para acender mais tarde.
terça-feira, 14 de junho de 2011
FASTIDIOUS AND PRECISE
Esta noite sonhei que subia no palco com Freddie Mercury para cantar "The March of the Black Queen", uma música tão complicada que o Queen nunca chegou a incluí-la inteira num show. Acordei com a letra na cabeça e até postei um pedaço no Facebook. Qual não foi minha supresa ao descobrir algumas horas depois este versão esplendorosa de "Killer Queen" - OK, não é a mesma rainha, mas tá valendo.
GRAÇA INALCANÇADA

Para terminar, gostaria de compartilhar uma piada maravilhosamente horripilante que é contada durante o filme "Blue Valentine":
O pedófilo e o menininho caminhavam de mãos dadas floresta adentro. Começou a escurecer.
- Tio, tô ficando com medo...
- E eu, que vou ter que voltar sozinho?
segunda-feira, 13 de junho de 2011
NOT JUST FOR GAYS ANYMORE
Porque cargas d'água a entrega dos Oscars não consegue ser tão divertida e excitante quanto a dos Tonys? Aos desavisados: sim, existe um prêmio com meu nome. Mas não é em minha homenagem - ainda não. Tony é a sigla de Theater Of New York. Uma descrição falsa, já que só são premiadas as peças em cartaz na Broadway e arredores. O famoso off-Broadway tem sua própria premiação. Mas voltando à pergunta do começo: a chatice dos Oscars se deve à pretensão olímpica de atingir 700 bilhões de pessoas em todo o planeta. Já os Tonys só esperam ser vistos por pessoas que adoram musicais. Todas as 37.
Se bem que o número de abertura da cerimônia deste ano, que rolou ontem à noite, fala exatamente que a Broadway não é mais só para as bibas. O sensacional Neil Patrick Harris, gay assumidérrimo, cantou e dançou junto com freiras, homens de negócio e missionários mórmons, todos personagens de espetáculos indicados. Claro que também também tem viado às pampas em outros shows, como em "Priscilla, Queen of the Desert" - que venceu o prêmio de melhor figurino, como a versão para o cinema já tinha faturado nos Oscars.
Mas o grande vencedor da noite foi mesmo "The Book of Mormon", que levou 10 dos 12 troféus a que concorria. Este musical iconoclasta é da autoria dos criadores de "South Park" e conseguiu agradar a todo mundo: crítica, público e até mesmo à Igreja dos Santos dos Últimos Dias, que provou ter algum senso de humor. Enquanto isto, o acidentado "Homem-Aranha" sequer concorreu: a estreia oficial só acontece semana que vem.
Outro que não conseguiu ser indicado foi Daniel Radcliffe, mais conhecido como Harry Potter. Ele é a estrela de "How to Succeed in Business Without Really Trying". Pelo vídeo dá para perceber que o rapaz canta mal e porcamente, mas não tem medo de release the chicken quando a coreô assim o exige. Que desenvoltura, hein? Os anos de treinamento com varinha mágica finalmente se pagaram. Arre, e essa vontade de ir para Nova York que não passa?
Se bem que o número de abertura da cerimônia deste ano, que rolou ontem à noite, fala exatamente que a Broadway não é mais só para as bibas. O sensacional Neil Patrick Harris, gay assumidérrimo, cantou e dançou junto com freiras, homens de negócio e missionários mórmons, todos personagens de espetáculos indicados. Claro que também também tem viado às pampas em outros shows, como em "Priscilla, Queen of the Desert" - que venceu o prêmio de melhor figurino, como a versão para o cinema já tinha faturado nos Oscars.
Mas o grande vencedor da noite foi mesmo "The Book of Mormon", que levou 10 dos 12 troféus a que concorria. Este musical iconoclasta é da autoria dos criadores de "South Park" e conseguiu agradar a todo mundo: crítica, público e até mesmo à Igreja dos Santos dos Últimos Dias, que provou ter algum senso de humor. Enquanto isto, o acidentado "Homem-Aranha" sequer concorreu: a estreia oficial só acontece semana que vem.
Outro que não conseguiu ser indicado foi Daniel Radcliffe, mais conhecido como Harry Potter. Ele é a estrela de "How to Succeed in Business Without Really Trying". Pelo vídeo dá para perceber que o rapaz canta mal e porcamente, mas não tem medo de release the chicken quando a coreô assim o exige. Que desenvoltura, hein? Os anos de treinamento com varinha mágica finalmente se pagaram. Arre, e essa vontade de ir para Nova York que não passa?
DIA DOS EX-NAMORADOS

COXINHA EM TRANSE

domingo, 12 de junho de 2011
GAGARE L'OMOFOBIA

CINÉ-INSTAGRAM

sábado, 11 de junho de 2011
BORN THIS WAY
Semana passada eu disse que o "Vogue", da Madonna, era o vídeo mais gay de todos os tempos. Aqui está a prova: o escolhido pela revista "Out", o "Physical" da Olivia Newton-John, jamais inspiraria um remake como este, de 1991.
AMOR NO ESCRITÓRIO

sexta-feira, 10 de junho de 2011
GUERRA SANTA

Todo esse debate caiu como maná do céu para as bancadas religiosas e os radicais da extrema-direita como Cheque Bolsonazi. Demos a eles de mão beijada uma causa, uma bandeira, um ideal facilmente identificável. O mais triste é que sei por fontes seguras que muitos dos líderes das maiores "igrejas" evangélicas nem são tão homofóbicos assim - assim como não levam exatamente uma vida que segue à risca os Dez Mandamentos, digamos. Mas essa gente é esperta e está de olho na grana dos pobres. Por isto, só falam o que este público-alvo quer ouvir: por exemplo, nada de salvação espiritual. O que interessa é o aqui e agora, a cura milagrosa, o carro novo, o emprego sonhado. Quem pagar mais dízimo ganha mais benefícios materiais e "compra" um lugarzinho no céu, num autêntico "cristianismo de resultados".
Por não terem tido acesso à educação de qualidade e serem ignorantes no sentido estrito da palavra, que não é ofensivo, muitas pessoas de origem humilde têm preconceitos contra os gays - e não só elas, é óbvio. Essa opinião é compartilhada por muitos pastores, mas muitos, muitos outros, simplesmente usam a homofobia como estratégia de marketing. É algo que inflama e mobiliza o rebanho; portanto, que seja usado em doses cavalares. A recente aprovação implícita pelo STF da união civil entre casais do mesmo sexo deu argumentos dourados para essa cambada por as manguinhas de fora e despejar seu discurso de ódio disfarcado de ira santa.
"A Bíblia diz que o casamento é entre um homem e uma mulher." Diz mesmo? Uma panorâmica pelo Antigo Testamento revela inúmeras contradições. Depois que Sodoma é destruída, as filhas de Ló embebedam o próprio pai e o seduzem, engravidando dele. Abrãao era casado com Sara, mas teve seu filho Ismael com a escrava Agar. O sábio rei Salomão tinha 700 esposas e 300 concubinas. Todos esses personagens são considerados patriarcas, profetas, heróis da religião; nenhum foi punido por Deus por seus pecadilhos sexuais. As incongruências da Bíblia não são novidade. Quem quiser viver 100% de acordo com seus preceitos teria que abdicar não só da carne de porco como também a de qualquer crustáceo. Também é permitido vender a própria filha como escrava. Alguém se habilita?
É muito fácil fundar uma nova igreja no Brasil. Bastam poucos trâmites burocráticos para se criar o que na prática é uma empresa à prova de impostos. Melhor ainda: à prova de críticas, pois qualquer contestação é logo enquadrada como atentado à liberdade religiosa e/ou à de expressão. Acontece que religiões são voluntárias, mas orientações sexuais não. Ofender alguém por causa disto deveria ser gravíssimo, mas a maioria da população ainda não tem essa consciência.
Nenhum lugar aprovou com facilidade o casamento gay e outros direitos igualitários. A avançada Holanda afundou num debate amargo, onde os reaças diziam que o país viraria motivo de escárnio internacional. Dez anos se passaram e a sociedade holandesa não acabou, como aliás não aconteceu nada demais nos já vários países onde temos direitos (quase) iguais. Isto precisa ser dito nos debates. Também precisamos perder o medo de reagir, de enfiar o dedo nos pontos fracos (pastores corruptos, padres pedófilos, milagres falsos) e rasgar. Vamos usar as mesmas armas, menos a violência física. Essa guerra mal começou.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
A HORA DE SAIR DE CASA

(o desfile da R.Rosner pode ser assistido na íntegra aqui.)
SOLTE SUAS FERAS

EVEN BRIGHTER THAN THE MOON MOON MOON
Domingo que vem estreia no canal a cabo Oxygen, nos EUA, o reality show "The Glee Project", que vai escolher um novo personagem fixo para a série da Fox. De interesse especial para nós é a participação do brasileiro Matheus, o pequenininho de casaco azul. Confesso que senti um pouco de aflição quando ele aparece pela primeira vez: achei que se tratasse de um homem tronco cuja mãe tomou talidomida. Mas no final o destaque para nosso compatriota é total e ele acaba mandando muito bem. Também gostei muito da ruiva que abre o clip e, claro, do gordinho negro desmunhecado - porque fazer parte de uma única minoria é para os fracos.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
TRENZINHO DESCARRILADO

SAI DESTE CORPO QUE NÃO TE PERTENCE
Para os muito jovens ou esquecidos: este comercial é baseado no clássico filme de terror "O Exorcista". Tem que ver até o final para descobrir qual é o produto.
terça-feira, 7 de junho de 2011
ESPOSA-TROFÉU

BEIJO DO GORDO
segunda-feira, 6 de junho de 2011
MUTANT MEN

O HOMEM-PREPÚCIO

O FUTURO EX-

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