quarta-feira, 28 de julho de 2010

QUARTA SEM LEI

Qualquer investigador de polícia sabe que criminosos de primeira viagem, quando vão presos, tendem a confessar tudo. O medo e o remorso fazem com que a verdade saia aos borbotões. Depois, aconselhados por advogados, esses novatos costumam mudar seus depoimentos e dizer que foram pressionados ou até torturados para admitir suas culpas inexistentes. É o que está acontecendo no caso do goleiro Bruno: o tal do menor, o grande dedo-duro do assassinato de Eliza Samudio, agora voltou atrás. Vai colar? Acho que não. A opinião pública está em peso contra o goleiro e seus comparsas, coisa de que o bobo alegre do Bruno ainda não se tocou (ele fala até em “processar o Estado”, como se fosse vítima de um crime de lesa-majestade). Já estão todos condenados.

A revista “São Paulo”, que circula aos domingos junto com a “Folha”, traz uma chamada contraditória na capa de sua última edição: “Como funciona o Paulistano, o clube mais exclusivo da cidade e que deve ter Ronaldo como sócio”. Aham, clube exclusivo de verdade não revela seu funcionamento, nem deixa fotógrafo entrar. Ia dizer “nem aceita Ronaldo como sócio”, mas vou ser mal interpretado. Deixa pra lá.


O Finlandia é uma dupla ecumênica, formada pelo argentino Mauricio Candussi e o brasileiro Raphael Evangelista. Está numa longuíssima turnê pela América do Sul e vai passar por várias cidades meio fora de mão. A base do som dos caras é o folclore latino, mas eles acrescentam elementos do tango, da música eletrônica e até da bossa nova. É um instrumental sofisticado, que não combina muito com as cervejarias e casas noturnas onde os shows costumam acontecer. Confira datas e locais no site da banda. Aproveite para baixar, de graça e dentro da lei, o excelente disco “Nandhara”. Gracias, muchachos.

2 comentários:

  1. Nos Eua se um suposto réu fala uma coisa e desmente isto vai contra ele no tribunal ele responde por mentiras, por ludibriar a polícia e opinião pública. Lá o bandido pensa duas vezes sobre isto, pois faz até juramento. Aqui no Brasil não, vira uma novela. O código penal tem de mudar, tem muita brecha disse um entendido investigador.

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  2. Ah, pois eu digo com todas as letras: E NEM ACEITA RONALDO.
    Insira aqui(ui!) a sua má interpretação e ainda vai ser pouco...

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