quinta-feira, 29 de julho de 2010
A MARINA AUSTRALIANA
O que mais me dói quando vejo a Marina Silva é pensar como que uma mulher de origem humilde, meio negra e meio índia, ligada à causa ecológica e cristã praticante, pode ser a favor da desigualdade. O pior é que ela não é um caso único: do outro lado do mundo, na Austrália, também há uma política de origem minoritária que é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Penny Wong é Ministra para a Mudança Climática (olha só que chique), filha de imigrantes chineses e - pasme - lésbica assumida. Nada disso a impediu de se alinhar com a posição de seu partido, o Trabalhista (pasme de novo: de esquerda), que é hostil à reforma das leis matrimoniais. "Quanto ao casamento, existe uma visão cultural, histórica e religiosa que nós precisamos respeitar". Pois é, sua cachorra: você se esquece que a cultura, a história e a religião mudam o tempo todo. Caso contrário, uma mulher não poderia fazer parte do governo. Muito menos uma descendente de orientais (até os anos 70, a Austrália só aceitava imigrantes europeus). E menos ainda uma sapata. O que eu posso desejar para uma traidora desse porte? A morte mais dolorida possível, atropelada pelo trem-bala da história.
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SAPA ESCROTA VAGABUNDA DA MULÉSTIA!!!
ResponderExcluirela bem que podia ir nadar numa praia australiana e ser picada por uma daquelas águas-vivas letais que eles têm por lá.
ResponderExcluirNossa! Eu não desejo a morte pra ninguém, embroa ela seja inevitável. Mas gostei do "cachorra".
ResponderExcluirEu também não desejo a morte para ninguém! Só queria mesmo que cortassem as duas pernas e os dois braços delas, furassem os dois olhos, e arrancassem todos os dentes com um alicate. Só isso.
ResponderExcluirEla merece um maranhão bem grande e grosso na buceta, todos os dias... pra ela ver o que é bom pra sapa(care)tice!!
ResponderExcluirMuito bem colocado! Cada país tem a Marina que (não) merece...
ResponderExcluirNooossa, Luciano,
ResponderExcluircomo vc é bonzinho!! Lembrei do filme Johnny vai à guerra!!
só faltou acrescentar que gostaria de completar o servicinho extraindo cada unhinha dos dedinhos dela... boazinha...
ah, sem anestesia, tudo sem anestesia, não é mesmo?
Isso me lembra aquele povo que acha que ser gay eh contra "as leis da natureza", porque "bicho nehum pratica homossexualismo". Daí me dei conta que ser evangélico também é contra as leis da natureza, pois nem o leão, nem o macaco e nem a lagartixa são evangélicos. Conclusão: o casamento entre evangélicos deveria ser proibido, pois isso tende a produzir mais evangélicos, o que é claramente uma aberração da natureza. Começando pela dona Marina Silva.
ResponderExcluirivan
Tony,
ResponderExcluirEstá em cartaz aqui em Paris, desde quarta passada, “Mine Vaganti”, que conta a história de dois irmãos gays para se afirmarem em uma pequena cidade italiana. O filme é super engraçado, e mais engraçado ainda é que ele consegue ser universal. Vi muitas situações que acontecem em Porto Velho, por exemplo, retratadas no filme. E essa é minha questão: eu penso que o problema da Marina é mais regional do que religiosos. Não falo isso por preconceito, sou amazônida também, mas é porque o fato da população ser mais rarefeita por aqueles lados faz com que o diferente (?) grite mais aos olhos. É tautológico dizer que a homofobia é elevada a centésima potência nas terras de tupinamba. Uma pena que uma pessoa que se superou tanto como a Marina Silva não consiga superar um precocneito. Ainda bem que a região norte conta também com a Senadora Fátima Cleide. Infelizmente, a Senadora é apedrejada na imprensa local justamente por causa do PLC 122.
Tony,
ResponderExcluirSeu blog me chamou a atenção pois tenho um amigo com o mesmo nome que o seu. Mas vamos lá: essa moça se diz preservadora dos bons costumes, que costumes? Será que ser gay é um costume?
Bom, ouvi falar que a Marina apoiava os gay, mas será que mudou? É a candidata que eu votaria, mas será que não terei mais opções?
Fico pasmo quando vejo 3 milhões de gays na Paulista e ninguém se movimenta pra apoiar suas causas em Brasília, na porta do Congresso Nacional.
Essa mulher australiana é a maior prova da desunião dos homossexuais.