segunda-feira, 12 de julho de 2010

EL MISMO AMOR, LOS MISMOS DERECHOS

Tenho horror ao casal Kirchner, os corruptocratas que saqueiam a Argentina há quase uma década. Mas a presidente Cristina teve o culhão que nenhum dos candidatos brasileiros demontrou que vai ter se ganhar a eleição deste ano. Ela está pressionando o Congresso para que aprove a lei que estabelece o casamento entre pessoas do mesmo sexo no país. O debate está comendo solto, com associações LGBT veiculando comerciais a favor na TV e a Igreja Católica convocando passeatas contra. A mesma Igreja que convocou passeatas contra o divórcio nos anos 80 (e perdeu). A mesma que, em grande parte, apoiou a sangrenta ditadura militar. A votação acontece nesta quarta, e o placar ainda está indefinido. Vamos prestar atenção, porque de vez em quando o "efeito Orloff" ainda vale.

(Para quem não lembra: os antigos comercias da vodka Orloff mostravam um sujeito conversando com ele mesmo. O duplo se identicava assim: "eu sou você amanhã". Como muitas coisas aconteciam primeiro na Argentina e em seguida no Brasil, economistas cunharam a expressão "efeito Orloff".)

10 comentários:

  1. Só é uma pena que o apoio da Cristina não é algo sincero e motivado pelas crenças de la presidenta, mas sim uma triste resposta às severas críticas que a igreja católica fez e segue fazendo ao governo dos Kirchner.

    Bom, mas independente da motivação da nossa querida louca bipolar Cristina, fico feliz pelos resultados que essa briga pode trazer e por nuestros hermanos.

    ResponderExcluir
  2. Ah, e nós economistas usamos também o "efeito Tostines".

    ResponderExcluir
  3. hehehe Eu não conhecia essa do efeito Orloff! :D Muito boa!

    ResponderExcluir
  4. parece aquele ditado sobre se escrever certo por linhas tortas...

    para o fernando aí em cima: nada como a juventude, rsrssr. O bordão "efeito Orfoff" era muito usado no noticiário econômico nos anos 80, quando tanto o Brasil e Argentina sofriam de hiperinflação e a Argentina criava zilhões de pacotes "heterodoxos" que depois de um tempo eram aplicados aqui tb. Nunca funcionaram nem lá nem cá... Outro termo importado da Arg foi "tablita", aplicada aqui no Plano Cruzado em 1986, mas que já tinha sido usada pelo vizinho.

    Que nesse caso do casamento o efeito Orloff seja mais positivo!

    ResponderExcluir
  5. Ai, me senti idoso agora perto do Fernando porque eu lembrei do efeito Orloff.

    ResponderExcluir
  6. Gostei muito do comercial - queria ver algo parecido por aqui.
    Abraço,
    **

    ResponderExcluir
  7. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  8. Estive na Argentina a semana passada e não se fala em outra coisa. Todos a favor da lei. Por isso Cristina apoia, porque não perde votos com isso.

    ResponderExcluir
  9. Tenho um amigo que é noivo de um argentino. Já está todo serelepe para casar...
    O comercial é dos mais bonitos que vi nos últimos tempos.
    Ah! Por que os cojones dos hermanos parecem maiores do que os nossos??

    ResponderExcluir
  10. Essa campanha foi uma das mais simples e brilhantes que ja vi,muito singela.

    ResponderExcluir