sexta-feira, 23 de julho de 2010

ANDAR SEM FÉ EU VOU

O som do Faithless não variou muito ao longo de 15 anos. Eles não têm exatamente uma fórmula mas uma dinâmica própria, facilmente reconhecível. Podem estar mais calminhos, como no disco anterior, "To All New Arrivals", ou mais agitados, como o nome do novo CD já entrega - "The Dance". Podem até variar os vocalistas convidados, mas o Faithless é sempre o mesmo. E isto a crítica não perdoa. Fica naquela histeria adolescente de exigir novidades que "condigam com o momento", já que o trance dramático do grupo marcou uma época em que as balas batiam mais forte. Tudo isto é baboseira. O Faithless continua sendo uma das melhores bandas dance de todos os tempos. "Banda", é claro, é um conceito elástico. Rollo, o líder, não toca nada. Só produz, e nunca aparece nem em shows nem nas fotos. Sua irmã, a cantora Dido, uma das rainhas da Alfa FM, não é membro oficial, mas sempre dá uma palhinha. O grosso do trabalho fica com o cantor Maxi Jazz e a multi-tudo Sister Bliss, que além de tocar absolutamente todos os intrumentos ainda é uma das melhores DJs do planeta. Dá para baixar um preview com quase 10 minutos de todas as faixas de "The Dance" aqui. "Sun to Me", o primeiro single, está aqui na versão original e aqui remixado por Alex Morph . Tudo 'de grátis' e dentro da lei. Experimente, e vá atrás do disco: é inteirinho bom. Vou continuar fiel ao Faithless por muito tempo.

7 comentários:

  1. Na minha humilde opinião, Rollo produziu várias pérolas remixadas nos 90's com e sem Sister Bliss.

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  2. Ainda morro e vejo tudo. O reacinha do Tony Goes postando no alto de seu blog a frase imortal da Presidenta Peronista (ESQUERDISTA) e MULHER - seria indício de algum dilmismo envergonhado, ou Marina ainda tem chance?

    ORAI, irmãos!!!! O fim se aproxima.

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  3. Peronista = esquerdista? Quáquáquá. O partido Justicialista (peronista) na verdade está mais para o PMDB, um saco de gatos de tudo que é tendência. Estão à esquerda dos radicais, é verdade, mas isto não quer dizer muita coisa. E são tão desunidos que chegaram a lançar 3 candidatos à presidência ao mesmo tempo em 2003 (inclusive Menem, que roubou ainda mais que o casal Kirchner). Vai estudar história da Argentina e saber o que quer dizer "esquerda" antes de me chamar de "reacinha".

    Aliás, prefiro ser chamado de reacinha do que puxar o saco do Ahmadinejad ou chamar os presos políticos cubanos de "criminosos comuns". Como é que vocês petistas não falecem de vergonha?

    Votaria em Dilma com todo o prazer se ela demonstrar a mesma coragem de Cristina. Mas parece que já fez acordo com os evangélicos...

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  4. 'Fica naquela histeria adolescente de exigir novidades que "condigam com o momento"'

    Graças aos céus não sou o único a pensar assim. A crítica exige novidade do artista, o artista vai lá, grava a novidade mas não é a praia dele e dpois a crítica detona (à lá Aguilera).
    Enfim, vou ouvir esse preview pra ver qualé a deste álbum ;)

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  5. Bem que a Sister Bliss poderia tocar aqui novamente, de preferência numa festa mais divulgada e mais acessível... Você não acha que ela daria certo fechando uma festona gay?

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  6. Adoraria ir a uma festa com ela nas carrapetas. Não tem nenhum outro DJ que eu gostaria mais de ver em ação.

    Mas numa festona gay... não sei. O som dela é animado, empolgante até, mas não tem os corinhos que o povo gosta de cantar junto e levantar os bracinhos.

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  7. Papai Urso do Interior20 de setembro de 2010 às 16:22

    Voltando ao quesito música, 'Insomnia' ainda é o grande hit do Faithless. Me lembra o final dos 90, mais precisamente 1997, o auge das Spice Girls, do Aqua ('...I'm a barbie girl/ In a barbie world/ Life in plastic is fantastic...'), do techno de butique do Depeche Mode e do ítalo-house de Gala, uma sonoridade pré-LadyGaGa (semelhanças até no nome incomum)... enfim, e o mundo continuou...

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