quarta-feira, 19 de agosto de 2009

MORRER OUTRA VEZ

Fico triste com mais uma morte da "Dom", a segunda em menos de um ano. A revista tinha tudo para dar certo, mas não deu sorte. Augusto Lins Soares desenvolveu o projeto durante anos, só para chegar em segundo no mercado - poucos meses depois da "Junior". E no Brasil simplesmente não há anunciantes suficientes para manter duas revistas sofisticadas para o público gay (e muito menos três - parece que a "Aimé" também já foi pro saco). É uma pena, porque a concorrência fazia com que todos os títulos se esforçassem para se superar e conquistar os leitores. A "Dom" tinha ótimos textos e lindas fotos, mas, mesmo com globais na capa, não conseguiu se firmar. Torço para que a equipe se recoloque rapidamente. Torço até para, quem sabe, uma terceira encarnação. Milagres acontecem todos os dias.

15 comentários:

  1. Uma pena mesmo... a Dom era a que mais gostava... mas acho ela deve voltar na versão web.

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  2. Vou te falar ,isso vai ser muito dificil,revista com temas gays num país machista e semi analfa fica dificil nao ser cobaias de risinhos,e nao ter patrocinadores.O Brasil e´hipocrita,infelizmente a cabeca do brasileiro e´preconceituosa e ignorante...Nem adianta,ja teve Sui Generis(q foi a q mais segurou a onda),e etc...O povo so quer ler vida de celebridades,ja falei e repito o final do Brasil e´Belford Roxo..medoooooooo..
    anonimo carioca

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  3. Aff, o bicho pega pq no Brasil as "grife banaca" não se jogam nestas revistas, né? Pena.

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  4. acho q a junior é a proxima. notou a falta de anuncios entre as diferentes seções. e para uma edição de aniversario a quantidade de imagens de belos rapazes( q é o trunfo da revista) deixa a desejar.triste.

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  5. Bom, posso ser um pouco sincero? Acho uma pena polticamente falando (menos espaço), mas também acho que se elas fossem um pouco menos fúteis, talvez ficassem mais um pouco...

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  6. Talvez o problema seja muito mais geral do que se imagina. Mesmo nos Estados Unidos algumas grandes publicações estão cortando um doze para continuar indo às bancas - é o fenômeno "internet" causando uma verdadeira revolução na mídia escrita.
    *

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  7. sinceramente? alguma dessas revistas oferece algo que não se possa obter na internet - mais rapidamente e de graça?
    para mim, não.

    e não adianta jogar a culpa toda na falta de anunciantes. tb não há leitores pagantes suficientes.
    a equação financeira para revistas no Brasil é diferente da dos EUA, onde a publicidade é o único elemento que realmente interessa em termos de $$$.
    tanto que lá as assinaturas saem muito mais barato que o preço em banca, se levar em conta os zilhões de brindes e etc pros assinantes. pois nos EUA a revista quer aumentar a circulação de qualquer jeito pra ter cacife para atrair anúncios.

    Aqui não. As revistas precisam da $$$ da publicidade, da $$$ das vendas em bancas e da $$$ das assinaturas.
    Pelo visto, a DOM não conseguia vender o suficiente, o que por sua vez dificulta a publicidade. Assim acaba fechando.

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  8. Uma pena mesmo.

    A Dom era um projecto editorial óptimo (a revista nunca chegou a Portugal, maxs o super simpático do Augusto me enviava os numeros) Pena mesmo ;(

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  9. Como diz o profeta Dahmer, a mídia impressa ainda tem utilidade para forrar gaiolas.

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  10. apesar de ficar triste de uma revista voltada para o público gay ter terminado(se é que terminou mesmo), acho a júnior e a dom bem fraquinhas, sendo que considero a júnior pior ainda: muito homem de cueca e pouco conteúdo; mas como tem por trás o mix ainda vai se arrastar por um tempo.como alguém já falou ai em cima pra ver homem bonito e com pouca roupa e só jogar no google, mais fácil e mais barato.

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  11. Sempre achei DOM mais mais.. que Xúuuunior. Enfim, o que era massante agora ficará simplismente ilegível !!!

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  12. não adianta reclamar sobre baixa nas vendas quando não se tem a preocupação em distribuir a revista.
    aqui na região sul, pelo menos RS e SC, não há sinal da revista desde a edição do Evandro Soldati.

    Outra coisa que me incomoda muito na DOM (acredito ser a única, porque a revista em si é incrível) é o foco, em toda santa edição, no hiv/aids. Se não discutem na entrevista, é uma matéria falando sobre o 'sangue ruim', ou sobre barebacking, ou sobre a doença em si.
    e a discussão nunca toma forma educacional, para prevenção. isso sim é uma pena.
    não me entenda mal: eu acho importantíssimo falar sobre o assunto. mas com coerência e em menor quantidade. Afinal, se a revista fala sobre assuntos recorrentes na vida do gay, não faz mais sentido abordar - tanto - o assunto. faz parecer que todo gay sofre com a mazela.

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  13. Só por curiosidade, qual a edição que está nas bancas? julho ou agosto? ainda haveerá uma de agosto?

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  14. Que eu saiba, a capa de agosto era para ser o modelo Alex Schultz, mas pelo visto nao vai sair.

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