sexta-feira, 7 de agosto de 2009

FEITIÇARIA E CIÊNCIA

A censura pública à feiticeira-mascarada Rozângela Alves Justo reavivou um debate velho como as pirâmides: é possível alterar a orientação sexual? A imprensa, obrigada a ouvir todos os lados, correu para entrevistar ex-“pacientes” da bruxa, felizes com sua nova vida de héteros e tementes a Deus. O próprio advogado da futura ex-psicóloga disse que a publicidade gerada pelo processo todo iria trazer novos clientes para ela. Não duvido: o medo e a ignorância ainda imperam por aí. Mas, por uma dessas coincidencias cósmicas, menos de uma semana depois do veredito saiu um extenso estudo da Associação Americana de Psicologia, que conclui que terapias que prometem “curar” a homossexualidade não apenas não funcionam, como fazem mal para o paciente. Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso já sabia disto há muito tempo, mas claro que um aval destes é importante. Agora vai ficar mais fácil, tomara, separar o que é ciência de verdade e o que é reles superstição.

(E o Luciano de SJC emplacou mais uma)

3 comentários:

  1. Bom, por aqui no meio do deserto, acho que as mulheres daqui se cobrem e por medo de macumba ou coisa parecida, nao tem nada a ver com ciencia, pois com o calor de 40 graus na sombra, e melhor andar sem roupa mesmo, ah e claro sem esquecer o protetor solar. Ninguem merece estas turma parecendo o Darth Vader.
    Abracos

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  2. O novo relatório da Associação Americana de Psicologia traz outro achado interessante: descobriu-se que os "ex-gays" não mudam de ORIENTAÇÃO sexual, mas de IDENTIDADE sexual. E identidade é algo que qualquer pessoa pode ter várias. Assim é que os "felizes e héteros ex-gays" chegam a casar e ter filhos (identidade 1) mas continuam correndo atrás de garotões nas saunas gays (identidade 2).
    Além disso, o estudo conclui que a alteração de identidade sexual não é duradoura. Ou seja, no final das contas eles vão ser é ex-"ex-gays" mesmo.
    Mas, quem já não sabia?
    Abraço,
    *

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  3. Cara, a Veja deu espaço para a maluca, fizeram uma entrevista tipo pingue pongue enorme. Nem sei se foi nas páginas amarelas, porque li na internet. Como é que pode??! Tudo bem que os caras querem vender revista, mas se fosse um psicólogo falando barbaridades racistas em vez de homofóbicas eles dariam esse tipo de espaço??

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