
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
PARECE DEZEMBRO DE UM ANO DOURADO

ARQUIVEI A X

REVOLUÇÃO CARIOCA

sábado, 29 de dezembro de 2007
ALEGRIA, MA NON TROPPO

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
TO INFINITY... AND BEYOND!!

OS MICOS DE 2007
Todo mundo paga um mico de vez em quando. Faz parrrte. Mas o que faz um mico se transformar num gorila, quiçá num King Kong, e entrar para a história? Quando ele assume proporções mesopotâmicas, capaz de destruir reputações e envergonhar famílias por gerações a fio. Essa espécie de mico não está em extinção, muito pelo contrário. Aqui vão os grandes pagadores do ano:
FERRÉZ
Badalado pelas ilustradas da vida como “a voz da periferia”, o troglodita Ferréz revelou ter um arcabouço mental pré-estado de direito, onde a única lei que vale para todos é a do mais forte. Assumiu o “ponto de vista” dos assaltantes que levaram o Rolex do Luciano Huck e acabou defendendo o assassinato como modo de vida – e deu um tiro no próprio pé.
MÔNICA VELOSO
A puta do ano. Suas denúncias pelo menos serviram para tirar Renan Canalheiros da presidência do Senado, o que diminui muito o poder nefasto do vampiro alagoano. Mas sua “Playboy” vendeu menos que o esperado, seu livro flopou e seu sonho de virar apresentadora de TV pode desembocar no impagável “Fantasia” do SBT.
MARCO AURÉLIO GARCIA
Flagrado fazendo “top top” para a TAM num momento de comoção nacional, quase fudeu a si mesmo. Pena que não perdeu o cargo: é o mentor da estabanada política externa do governo, que permite que Evo Morales nos passe a mão na bunda à vontade.
RICHARLYSSON
Acho que ninguém deve ser arrancado à força do armário. Mas o jogador do São Paulo, bichona reconhecida em cartório, perdeu a chance de manifestar grandeza ao meter (hum…) os pés pelas mãos numa defesa tão confusa que não convenceu absolutamente ninguém. Como diria o Ronaldo Ciambroni, ele não tem nível para ser gay.
HUGO CHÁVEZ
Huguinho achou que estava abafando e que viraria ditador da Venezuela carregado nos braços do povo. Menas, menas: dizem que o placar da eleição pendeu muito mais para o “não” do que foi oficialmente anunciado, e que Chávez só aceitou a derrota porque foi peitado por um setor do exército. Mas ele já está de volta à ativa, tentando extrair o maior ganho politico possível do calvário dos reféns da FARC. Eca.

Badalado pelas ilustradas da vida como “a voz da periferia”, o troglodita Ferréz revelou ter um arcabouço mental pré-estado de direito, onde a única lei que vale para todos é a do mais forte. Assumiu o “ponto de vista” dos assaltantes que levaram o Rolex do Luciano Huck e acabou defendendo o assassinato como modo de vida – e deu um tiro no próprio pé.

A puta do ano. Suas denúncias pelo menos serviram para tirar Renan Canalheiros da presidência do Senado, o que diminui muito o poder nefasto do vampiro alagoano. Mas sua “Playboy” vendeu menos que o esperado, seu livro flopou e seu sonho de virar apresentadora de TV pode desembocar no impagável “Fantasia” do SBT.

Flagrado fazendo “top top” para a TAM num momento de comoção nacional, quase fudeu a si mesmo. Pena que não perdeu o cargo: é o mentor da estabanada política externa do governo, que permite que Evo Morales nos passe a mão na bunda à vontade.

Acho que ninguém deve ser arrancado à força do armário. Mas o jogador do São Paulo, bichona reconhecida em cartório, perdeu a chance de manifestar grandeza ao meter (hum…) os pés pelas mãos numa defesa tão confusa que não convenceu absolutamente ninguém. Como diria o Ronaldo Ciambroni, ele não tem nível para ser gay.

Huguinho achou que estava abafando e que viraria ditador da Venezuela carregado nos braços do povo. Menas, menas: dizem que o placar da eleição pendeu muito mais para o “não” do que foi oficialmente anunciado, e que Chávez só aceitou a derrota porque foi peitado por um setor do exército. Mas ele já está de volta à ativa, tentando extrair o maior ganho politico possível do calvário dos reféns da FARC. Eca.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
AS NOITES DE 2007
Ainda falta a maratona do réveillon, com umas 27 festas se espremendo em apenas (apenas?) cinco dias. Mas acho que já dá para fazer um balanço da noite gay das duas cidades onde eu circulo.
SÃO PAULO
Paulista adora reclamar que não tem opção, mas a verdade é que a cidade oferece lugares para todos os gostos, todos os corpos, todos os bolsos. Não me venham falar em Buenos Aires: a noite portenha pode até ser mais transada, mas nenhuma outra capital da América Latina tem tanto tudo quanto SP. E isso apesar do enrustidaço do Kassab ter carcado a mão e conseguido fechar o Ultralounge, o Glória e a Bubu (essas duas, felizmente, já reabriram). A The Week continua dominando a cena, e acredito que ainda por muito tempo. A Flexx é uma boa novidade, e ficou ainda mais bacana com a segunda pista. A Ultradiesel (eita nominho "róim", hein?) parece que chegou natimorta, mostrando que o jogo agora é só pra cachorro grande. Já circulam mil boatos sobre o que vem por aí em 2008: reformas, casas novas e até demolições. Veremos.
RIO DE JANEIRO
Nunca antes nesta cidade houve uma boate como a The Week, gay ou HT. Apesar de uns (poucos) precalços, a Universal-sur-Mer deu uma baita profissionalizada na noite carioca, ainda funcionando na base dos maus-tratos e do desrespeito ao público. Dizem que até a retirada das pias do meio da pista do Dama de Ferro foi uma reação à chegada da Malvada. As "label parties", uma tradição local, estão em fase de transição: algumas se deram bem frente à nova concorrente, outras estão correndo atrás do preju e se adaptando aos novos tempos. De resto, o Redondo voltou a ser um esquenta simpaticíssimo, o The Copa misteriosamente fechou e o Galleria continua abarrotado. Há mais de dois anos jurei que nunca mais pisaria no chiqueiro da Le Boy, e continuo invicto.
Que mais? Se os neurônios que me restam não falham:
MELHOR DJ: Felipe Lira, que desabrochou e floriu na TW Rio.
MELHOR DRINK: Absolut Ruby Red (grapefruit) on the rocks. Sem soda. Sem energético. That's all.
MELHORES MÚSICAS, APESAR DE TEREM TOCADO À EXAUSTÃO: "Don't Stop the Music" da Rihanna e "Heater" do Samim (mais conhecida como "aquela da sanfona"), em trocentos remixes diferentes.
MELHOR PULSEIRINHA: roxa.
MELHOR DEALER: Você acha que eu sou trouxa? Ha!

Paulista adora reclamar que não tem opção, mas a verdade é que a cidade oferece lugares para todos os gostos, todos os corpos, todos os bolsos. Não me venham falar em Buenos Aires: a noite portenha pode até ser mais transada, mas nenhuma outra capital da América Latina tem tanto tudo quanto SP. E isso apesar do enrustidaço do Kassab ter carcado a mão e conseguido fechar o Ultralounge, o Glória e a Bubu (essas duas, felizmente, já reabriram). A The Week continua dominando a cena, e acredito que ainda por muito tempo. A Flexx é uma boa novidade, e ficou ainda mais bacana com a segunda pista. A Ultradiesel (eita nominho "róim", hein?) parece que chegou natimorta, mostrando que o jogo agora é só pra cachorro grande. Já circulam mil boatos sobre o que vem por aí em 2008: reformas, casas novas e até demolições. Veremos.

Nunca antes nesta cidade houve uma boate como a The Week, gay ou HT. Apesar de uns (poucos) precalços, a Universal-sur-Mer deu uma baita profissionalizada na noite carioca, ainda funcionando na base dos maus-tratos e do desrespeito ao público. Dizem que até a retirada das pias do meio da pista do Dama de Ferro foi uma reação à chegada da Malvada. As "label parties", uma tradição local, estão em fase de transição: algumas se deram bem frente à nova concorrente, outras estão correndo atrás do preju e se adaptando aos novos tempos. De resto, o Redondo voltou a ser um esquenta simpaticíssimo, o The Copa misteriosamente fechou e o Galleria continua abarrotado. Há mais de dois anos jurei que nunca mais pisaria no chiqueiro da Le Boy, e continuo invicto.
Que mais? Se os neurônios que me restam não falham:
MELHOR DJ: Felipe Lira, que desabrochou e floriu na TW Rio.

MELHORES MÚSICAS, APESAR DE TEREM TOCADO À EXAUSTÃO: "Don't Stop the Music" da Rihanna e "Heater" do Samim (mais conhecida como "aquela da sanfona"), em trocentos remixes diferentes.
MELHOR PULSEIRINHA: roxa.
MELHOR DEALER: Você acha que eu sou trouxa? Ha!
OS FILMES DE 2007
Fui 143 vezes ao cinema em 2007. Não sei como ainda arranjo tempo para comer, trabalhar, dormir e escovar os dentes, mas o fato é que o cinema é meu spa. Nada me relaxa tanto. E não foi nada fácil chegar na lista dos meus 10 filmes favoritos, mas vamos lá:
AZUR E ASMAR
Uma animação francesa translumbrante. Um verdadeiro caleidoscópio de cores e padrões, perfeito para ser assistido em estado ligeiramente alterado. E o tom de fábula infantil embala um tema atual e pertinente: a convivência pacífica entre ocidentais e muçulmanos.
BORAT
Tenho uma irmã que trabalha na embaixada brasileira do Cazaquistão. Imagine a quantidade de piadinhas que ela teve que agüentar por causa deste filme. Sacha Baron Cohen é o ator mais cara-de-pau do mundo – e, sem maquiagem, é um gostoso.
CONFIDENCIAL
O “outro” filme sobre Truman Capote passou meio batido, apesar do elenco estelar, do roteiro afiado e do banho de interpretação de Toby Jones – muito melhor que o premiadíssimo Philip Seymour Hoffman, by the way. Destaque para os figurinos couture vintage, e para Juliet Stevenson como a papisa da moda Diana Vreeland.
DO OUTRO LADO
O turco-alemão Fatih Akin já estreou arrebentando há três anos atrás, como “Contra a Parede”. Dessa vez ele foi ainda mais longe, numa trama intrincada que envolve terrorismo, imigração e laços de família. Vi na Mostra de SP, mas aposto que entra logo em cartaz.
DREAMGIRLS
Era um dos favoritos ao Oscar, mas acabou ficando de fora dos indicados a melhor filme. Acho que a Academia só gosta de glamour quando as peles são brancas. Jennifer Hudson e Eddie Murphy estraçalham. Uma vez estava ouvindo “And I’m Telling You I’m Not Going” no meu iPod, e comecei a chorar no meio da rua.
MARIA ANTONIETA
A crítica não gostou: Sofia Coppola conseguiu dar um final feliz à história da rainha mais fashion da França, que parece escapar ilesa da revolução. Mas o filme é gostoso feito uma bavaroise com crème anglaise, e o visual em tons pastéis é um sonho de puta. E a trilha ainda mistura clássicos do setecento com rock dos anos 80. Um luxo.
PERSÉPOLIS
Já torrei o saco dos leitores de tanto que falei dessa animação francesa (mais uma), sobre a infância e a adolescência de uma garota no Irã dos aiatolás. Não “perda”: estréia no Brasil em janeiro.
PIAF
A ordem não-cronológica deixa o espectador um pouco confuso, mas a total imersão no papel-título de Marion Cotillard - que é uma beldade na vida real - quase me converteu ao espiritismo.
A RAINHA
Teve gente que achou com cara de especial de TV. Mas what’s not to like num filme que mostra os bastidores da monarquia britânica? Helen Mirren ganhou um container de prêmios e mostrou o lado humano de Elizabeth II, que saiu fortalecida do episódio. Melhor cena: basta um olhar feio de sua majestade, e seus barulhentos corgis emudecem em pânico.
TROPA DE ELITE
A esquerdinha, que acha que todo bandido é uma vítima do sistema, torceu o nariz. Mas o público adorou (eu inclusive). Era para ter sido a maior bilheteria de todos os tempos do cinema brasileiro, mas o DVD pirata não deixou. Parece que tem mesmo bandido por toda parte (sim, esta é uma indireta pra você, kkkkkkk).
Tô deixando tanta coisa boa de fora… “CIDADE DOS HOMENS”, “HAIRSPRAY”, “O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA”, “CONDUTA DE RISCO”, “NOTAS SOBRE UM ESCÂNDALO”, “PLANETA TERROR”, “RATATOUILLE”, “OS SIMPSONS”, “A DESCONHECIDA”… E agora dá licença, que eu vou tentar pegar mais um filme antes o ano acabe.

Uma animação francesa translumbrante. Um verdadeiro caleidoscópio de cores e padrões, perfeito para ser assistido em estado ligeiramente alterado. E o tom de fábula infantil embala um tema atual e pertinente: a convivência pacífica entre ocidentais e muçulmanos.
BORAT
Tenho uma irmã que trabalha na embaixada brasileira do Cazaquistão. Imagine a quantidade de piadinhas que ela teve que agüentar por causa deste filme. Sacha Baron Cohen é o ator mais cara-de-pau do mundo – e, sem maquiagem, é um gostoso.

O “outro” filme sobre Truman Capote passou meio batido, apesar do elenco estelar, do roteiro afiado e do banho de interpretação de Toby Jones – muito melhor que o premiadíssimo Philip Seymour Hoffman, by the way. Destaque para os figurinos couture vintage, e para Juliet Stevenson como a papisa da moda Diana Vreeland.
DO OUTRO LADO
O turco-alemão Fatih Akin já estreou arrebentando há três anos atrás, como “Contra a Parede”. Dessa vez ele foi ainda mais longe, numa trama intrincada que envolve terrorismo, imigração e laços de família. Vi na Mostra de SP, mas aposto que entra logo em cartaz.

Era um dos favoritos ao Oscar, mas acabou ficando de fora dos indicados a melhor filme. Acho que a Academia só gosta de glamour quando as peles são brancas. Jennifer Hudson e Eddie Murphy estraçalham. Uma vez estava ouvindo “And I’m Telling You I’m Not Going” no meu iPod, e comecei a chorar no meio da rua.

A crítica não gostou: Sofia Coppola conseguiu dar um final feliz à história da rainha mais fashion da França, que parece escapar ilesa da revolução. Mas o filme é gostoso feito uma bavaroise com crème anglaise, e o visual em tons pastéis é um sonho de puta. E a trilha ainda mistura clássicos do setecento com rock dos anos 80. Um luxo.
PERSÉPOLIS
Já torrei o saco dos leitores de tanto que falei dessa animação francesa (mais uma), sobre a infância e a adolescência de uma garota no Irã dos aiatolás. Não “perda”: estréia no Brasil em janeiro.
PIAF
A ordem não-cronológica deixa o espectador um pouco confuso, mas a total imersão no papel-título de Marion Cotillard - que é uma beldade na vida real - quase me converteu ao espiritismo.

Teve gente que achou com cara de especial de TV. Mas what’s not to like num filme que mostra os bastidores da monarquia britânica? Helen Mirren ganhou um container de prêmios e mostrou o lado humano de Elizabeth II, que saiu fortalecida do episódio. Melhor cena: basta um olhar feio de sua majestade, e seus barulhentos corgis emudecem em pânico.
TROPA DE ELITE
A esquerdinha, que acha que todo bandido é uma vítima do sistema, torceu o nariz. Mas o público adorou (eu inclusive). Era para ter sido a maior bilheteria de todos os tempos do cinema brasileiro, mas o DVD pirata não deixou. Parece que tem mesmo bandido por toda parte (sim, esta é uma indireta pra você, kkkkkkk).
Tô deixando tanta coisa boa de fora… “CIDADE DOS HOMENS”, “HAIRSPRAY”, “O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA”, “CONDUTA DE RISCO”, “NOTAS SOBRE UM ESCÂNDALO”, “PLANETA TERROR”, “RATATOUILLE”, “OS SIMPSONS”, “A DESCONHECIDA”… E agora dá licença, que eu vou tentar pegar mais um filme antes o ano acabe.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
AMADA AMANTE

AS MÚSICAS DE 2007
Sou tão ante-diluviano que comprei quase 200 CDs em 2007. Claro que baixo muita coisa da internet sem pagar, tralalala, mas devo ser uma das cinco pessoas em todo o mundo que ainda mantêm viva a indústria fonográfica. Também adoro fazer listas, sintoma do meu ascendente em Virgem. Juntei as duas obsessões e cheguei na lista dos meus CDs favoritos deste ano (em ordem alfabética):
“BACK TO BLACK”,
AMY WINEHOUSE
São só dez músicas curtas, mas todas ótimas. A produção retro-soul de Mark Ronson caiu como uma luva na voz e nas composições da Wino, que já vinha de um disco muito bom (“Frank”, que eu também recomendo). É a musa de 2007.
“EL DISCO DE TU CORAZÓN”, MIRANDA!
Cada vez mais gente no Brasil está fissurada nesse pop grudento e descaradamente viadinho que vem da Argentina. Implore para quem for a Buenos Aires. Melhor do que uma caixa de Havannets.
"DISKO PARTIZANI", SHANTEL
O cara é um alemão de origem romena, e misturou rock e dance com tempero balcânico. Sucesso garantido em qualquer festinha, pois é a deixa pra todo mundo mostrar o que sabe da dança do ventre.
“GRIME SILK THUNDER”, ULTRA NATÉ
Ela cantou na The Week Rio e passou meio em brancas nuvens, mas o novo CD é tão bom que parece ter sido feito no auge da disco music.
“LIFE IN CARTOON MOTION”, MIKA
A voz masculina (?) do ano. Mika é um bombom de tão fofo, e como seu mentor Freddie Mercury, também tem raízes no Oriente Médio. Pop desavergonhado e saltitante, pra dançar com as mãozinhas pra cima, iupiiii.
"MAR DULCE", BAJOFONDO
Não é bem uma banda, mas um coletivo meio fluido comandado pelo mega-produtor Gustavo Santaolalla. Fizeram shows no Brasil em maio e lançaram esse CD em setembro, ampliando as fronteiras do tango eletrônico. Arrebatador do começo ao fim.
"OMAR", OMAR
Uma dupla surpeendente de DJs e produtores uruguaios, que vai do bate-cabelo ao folclore sem perder a elegância, passando por Paulinho Moska. O remix de "Eco" do Jorge Drexler é de arrepiar. Implore para quem for a Buenos Aires, mas um aviso: não é fácil de encontrar.
"PAPITO", MIGUEL BOSÉ
Ele já foi o homem mais bonito do mundo. Hoje é apenas o melhor cantor da Espanha. Para celebrar 30 anos de carreira, Miguelito regravou seus maiores sucessos com um verdadeiro “who’s who” do pop latino: Shakira, Ricky Martin, Juanes, Paulina Rubio e até mesmo a onipresente Ivete Sangalo. ¡Que vengan más 30, olé!
“TO ALL NEW ARRIVALS", FAITHLESS
Denso, intimista e emocionante – coisa que não se costuma dizer de uma banda eletrônica, que já veio pro Skol Beats há três anos atrás e fez um show incrível. A crítica malhou e o público ignorou, mas eu caguei pra essa laia.
“TRASH YÉYÉ", BENJAMIN BIOLAY
Meu noivo secreto continua sendo o maior nome do pop francês, e esse é seu melhor CD. Não posso falar mais, senão começo a chorar.
Peraí, ainda tem a leeesteeenha das minhas 10 músicas favoritas de 2007. Sem mais delongas, e também em ordem alfabética:
D.A.N.C.E., Justice
GIMME MORE, Britney Spears
GRACE KELLY, Mika
HOLA, Miranda!
OPEN YOUR EYES, Snow Patrol
REHAB, Amy Winehouse
ROSAS, Ana Carolina
TODOS ME MIRAN, Gloria Trevi
TROPA DE ELITE, Tihuana
UMBRELLA, Rihanna

AMY WINEHOUSE
São só dez músicas curtas, mas todas ótimas. A produção retro-soul de Mark Ronson caiu como uma luva na voz e nas composições da Wino, que já vinha de um disco muito bom (“Frank”, que eu também recomendo). É a musa de 2007.
“EL DISCO DE TU CORAZÓN”, MIRANDA!
Cada vez mais gente no Brasil está fissurada nesse pop grudento e descaradamente viadinho que vem da Argentina. Implore para quem for a Buenos Aires. Melhor do que uma caixa de Havannets.
"DISKO PARTIZANI", SHANTEL
O cara é um alemão de origem romena, e misturou rock e dance com tempero balcânico. Sucesso garantido em qualquer festinha, pois é a deixa pra todo mundo mostrar o que sabe da dança do ventre.
“GRIME SILK THUNDER”, ULTRA NATÉ
Ela cantou na The Week Rio e passou meio em brancas nuvens, mas o novo CD é tão bom que parece ter sido feito no auge da disco music.

A voz masculina (?) do ano. Mika é um bombom de tão fofo, e como seu mentor Freddie Mercury, também tem raízes no Oriente Médio. Pop desavergonhado e saltitante, pra dançar com as mãozinhas pra cima, iupiiii.
"MAR DULCE", BAJOFONDO
Não é bem uma banda, mas um coletivo meio fluido comandado pelo mega-produtor Gustavo Santaolalla. Fizeram shows no Brasil em maio e lançaram esse CD em setembro, ampliando as fronteiras do tango eletrônico. Arrebatador do começo ao fim.

Uma dupla surpeendente de DJs e produtores uruguaios, que vai do bate-cabelo ao folclore sem perder a elegância, passando por Paulinho Moska. O remix de "Eco" do Jorge Drexler é de arrepiar. Implore para quem for a Buenos Aires, mas um aviso: não é fácil de encontrar.
"PAPITO", MIGUEL BOSÉ
Ele já foi o homem mais bonito do mundo. Hoje é apenas o melhor cantor da Espanha. Para celebrar 30 anos de carreira, Miguelito regravou seus maiores sucessos com um verdadeiro “who’s who” do pop latino: Shakira, Ricky Martin, Juanes, Paulina Rubio e até mesmo a onipresente Ivete Sangalo. ¡Que vengan más 30, olé!

Denso, intimista e emocionante – coisa que não se costuma dizer de uma banda eletrônica, que já veio pro Skol Beats há três anos atrás e fez um show incrível. A crítica malhou e o público ignorou, mas eu caguei pra essa laia.
“TRASH YÉYÉ", BENJAMIN BIOLAY
Meu noivo secreto continua sendo o maior nome do pop francês, e esse é seu melhor CD. Não posso falar mais, senão começo a chorar.
Peraí, ainda tem a leeesteeenha das minhas 10 músicas favoritas de 2007. Sem mais delongas, e também em ordem alfabética:
D.A.N.C.E., Justice
GIMME MORE, Britney Spears
GRACE KELLY, Mika
HOLA, Miranda!
OPEN YOUR EYES, Snow Patrol
REHAB, Amy Winehouse
ROSAS, Ana Carolina
TODOS ME MIRAN, Gloria Trevi
TROPA DE ELITE, Tihuana
UMBRELLA, Rihanna
AS FRASES DE 2007
Hoje começa a pomposa Retrospectiva 2007 aqui no meu blog. Não vou listar meus 700 melhores amigos como alguns colegas blogueiros, hahaha: prefiro temas mais transcendentais, como política, religião e cortes de cabelo. Para levantar com o pé esquerdo, aqui vão as cinco frases que mais marcaram o meu ano. Não são gotas de sabedoria, mas todas entraram para o vocabulário corrente – ainda que por pouco tempo. Lá vão elas, em ordem crescente de esplendor:

5) IT'S BRITNEY, BITCH
Drogada, irresponsável, precisando tomar banho: falem o que quiserem, mas Nonô ainda tem atitude à pampa. A frase é aquilo que em propaganda chamamos de “attention-getter”: agarra os incautos pelo ouvido e não larga nunca mais.

4) DI CATIGURIA
A Bebel da novela, apesar de puta e mau-caráter, seduziu o país com seu alpinismo social sincerinho. É dela também essa outra pérola, que pode ser usada toda vez que mingua o assunto: “Que boa idéia, esse casamento primaveril em pleno outono!”

3) RELAXA E GOZA
Numa fração de segundo, veio à tona a arrogância da ministra e o descaso do governo com a crise aérea. Gerou zilhões de paródias, mas perdeu toda a graça quando explodiu o avião da TAM.
2) PEDE PRA SAIR!
O capitão Nascimento entrou na corrente sanguínea do Brasil, e muitas de suas expressões caíram, literalmente, na boca do povo. Essa é a minha favorita, tanto pela sutileza como pela versatilidade.
1) ¿POR QUÉ NO TE CALLAS?
O rompante do rei Juan Carlos acabou por ofuscar a lição de democracia que o Zapatero estava dando no brucutu do Chávez. Mas virou o slogan da oposição venezuelana e ajudou a derrubar o projeto da ditadura bolivariana algumas semanas depois. Também se tornou o ringtone do ano.

5) IT'S BRITNEY, BITCH
Drogada, irresponsável, precisando tomar banho: falem o que quiserem, mas Nonô ainda tem atitude à pampa. A frase é aquilo que em propaganda chamamos de “attention-getter”: agarra os incautos pelo ouvido e não larga nunca mais.

4) DI CATIGURIA
A Bebel da novela, apesar de puta e mau-caráter, seduziu o país com seu alpinismo social sincerinho. É dela também essa outra pérola, que pode ser usada toda vez que mingua o assunto: “Que boa idéia, esse casamento primaveril em pleno outono!”

3) RELAXA E GOZA
Numa fração de segundo, veio à tona a arrogância da ministra e o descaso do governo com a crise aérea. Gerou zilhões de paródias, mas perdeu toda a graça quando explodiu o avião da TAM.

O capitão Nascimento entrou na corrente sanguínea do Brasil, e muitas de suas expressões caíram, literalmente, na boca do povo. Essa é a minha favorita, tanto pela sutileza como pela versatilidade.

O rompante do rei Juan Carlos acabou por ofuscar a lição de democracia que o Zapatero estava dando no brucutu do Chávez. Mas virou o slogan da oposição venezuelana e ajudou a derrubar o projeto da ditadura bolivariana algumas semanas depois. Também se tornou o ringtone do ano.
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
SOL INVICTUS

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
O PERU ENCAIXOTADO
Deu um certo trabalho, mas até que enfim encontrei a versão original de "Dick in a Box", o sketch mais engraçado do "Saturday Night Live" dos últimos dez anos. Saiu no Natal do ano passado e foi visto trilhões de vezes no YouTube, mas aí veio a rede NBC e o removeu de quase todos os lugares - inclusive do próprio site do programa. Não adiantou nada, ho ho ho. Aqui está ele em toda sua glória, lembrando-nos mais uma vez qual é o presente que todo mundo sempre quer ganhar.
OUVINDO AS FONTES MURMURANTES

SURRADA PELO BOM VELHINHO

domingo, 23 de dezembro de 2007
GO FUSAKO YOURSELF

MORO NUM PAÍS TROPICAL

PANTONE COM CHAMPAGNE

sábado, 22 de dezembro de 2007
SE JOGA, BEE

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
LADRÕES DE GALINHA

ESCADA PARA O CÉU

CHATTERLEY DE GALOCHAS

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
J'AI DEUX AMOURS

URU-GAY

QUELQU'UN M'A DIT

de grande sucesso. Não está ligando o nome à p'ssoa? O primeiro hit de Carla, a baladinha "Quelqu'un m'a Dit", foi lançado em 2002, mas tocou recentemente numa dessas novelas das 8, não lembro qual. Pra refrescar ainda mais a memória, embedei aí embaixo um lindo comercial argentino que a usa como trilha. Já pensou se os pombinhos se casam? Alguém me disse que a França teria então a primeira-dama mais bacana ever.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
O NASCIMENTO DE VÊNUS


A EUROPA É UM PAÍS
Um leitor assíduo, o Daniel Silva, ficou muito impressionado com o vídeo da Miss Teen South Carolina (post "Miss-tééério", aí embaixo), e garimpou mais duas pérolas do YouTube. Uma delas está aqui: é uma cena do quiz show "Are You Smarter than a 5th Grader", onde a concorrente é tão estereotipada que parece até uma atriz contratada. Gracias pela dica, Daniel, e boa diversão pra todo mundo.
FESTA DA FIRRRMA

terça-feira, 18 de dezembro de 2007
ESTA É SUA MELHOR FOTO



O EVANGELHO SEGUNDO HERGÉ


segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
NAS FOLHAS

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